quarta-feira, 27 de março de 2013

"Ápeiron"

“Ápeiron” O Princípio dos Princípios 1 Era meados de Inverno na Cidade Maravilhosa. No Centro, final da tarde de sexta-feira, por volta das 18 horas, o trânsito vivia o caos, as pessoas iam e vinham velozmente, mais rápidas que o tempo, acelerando os passos em direção aos seus apartamentos em outros bairros do Rio. Notei que se preocupavam com alguma coisa. Talvez os problemas da família ou os conflitos de seus trabalhos e empregos. Quem sabe as dificuldades de relacionamento com algum parente, amigo ou conhecido. Ou possivelmente crises de amor com suas namoradas, paqueras mal realizadas, brigas com suas parceiras de cama ou distúrbios com suas companheiras de caminhada. Ou ainda as turbulências diárias e noturnas como pagamento de aluguel e condomínio, dívidas de cartões de crédito, compras de supermercado mal sucedidas, débitos com IPTU e IPVA, desequilíbrio nos orçamentos domésticos, falta de dinheiro em suas contas correntes, poupanças em baixa ou no zero, e até situações de inadimplência junto aos mercados de ações, do SERASA e do SPC. Igualmente, transtornos mentais e emocionais, desordens internas, indisciplina moral e espiritual, ou desorganização de sentimentos, idéias e atitudes. Sim, observei em todas essas circunstâncias aparentemente contraditórias, a presença de um Espírito de luta, de busca por liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Um Espírito Guerreiro, de mentalidade à procura de segurança e estabilidade, mas cuja ordem interior e equilíbrio externo dependiam desse movimento permanente de trabalho e família, de rua e supermercado, de restaurante e shopping, de botequim e padaria, de farmácia e jornaleiro, de bate-papo com colegas de travessia, de relações onde os princípios eram contrários e os valores adversos, da interatividade de conteúdos em forma de pontos de vista novos e diferentes, de intercâmbios culturais muitas vezes em choque, do duelo de visões da realidade em constante dialética de pensamentos e ações, enfim, uma cultura de combate atravessava as consciências daqueles transeuntes da Avenida Rio Branco, no fim de um dia de trabalho, de compromissos realizados e de responsabilidades satisfeitas. Sim, era o Império do “Ápeiron”. 2 Jorge e Paula era um casal romântico, residente na Tijuca, que trabalhavam no Teatro Municipal, ele como violinista da Orquestra e ela como dançarina da elite de Ana Botafogo. Um casal como outro qualquer. De vida simples, de trabalhos intensos e constantes, de afazeres domésticos carregados de problemas e contradições, de atividades na rua e em casa plenas das turbulências cotidianas, de programas de televisão alternativos e notícias e reportagens ouvidas pelo rádio com bastante atenção, interesse e desejo de participação na vida da sociedade carioca, em que se inseriam no dia a dia de uma existência globalizada, de condições naturais e ambientais instáveis e inseguras, de ambientes também alienantes, presos à irrealidade de um mundo em mudança e sujeitos algumas horas à irracionalidade de uma imaginação fértil submetida às intempéries de uma realidade local tremendamente conturbada, discordante de suas raizes e divergente de suas normas de conduta quase sempre esquecidas por suas comunidades envolvidas pela onda de violência e balas perdidas, de confrontos entre policiais e bandidos, de gente que prefere atitudes agressivas, a cultura da morte e uma mentalidade em que predominam a confusão das idéias, as ações impensadas, os erros cometidos em nome da maldade de quem não dá sentido à vida, é indiferente com os outros, ignora a solidariedade e a fraternidade, perde-se em verdades relativas e certezas misturadas com a dúvida, escravos do nada e do vazio espiritual, de situações indefinidas e comportamentos indeterminados, revelando de fato o inconsciente coletivo de uma sociedade em transformação, ocupada ora e outra com as opções negativas de uma realidade social onde reina o pessimismo das massas, a fome a miséria dos morros e favelas, a mendicância das ruas e avenidas, becos e praças, a violência dos marginais e o desrespeito das autoridades, a ausência de competência das instituições e a insistência de uma ética prisioneira da luz das trevas, de ódios chamados de amores, mortes modificadas em vidas, bens transformados em maldades, onde a paz é a crise da convivência, identificada com crianças que não reverenciam seus pais, de jovens que não sonham mais, de velhos doentes e no limite de sua natureza patológica, em torno da qual o universo parece estar na berlinda entre o bem e o mal, o contexto histórico voando nas asas do imaginário sem portas nem janelas, sem teto nem chão, o que demonstra o mal-estar dos humanos que convivem com a guerra constante nas ruas, o desemprego assustador, o conflito familiar, a carência afetiva, quadros psicológicos que refletem a ideologia dos céticos, a indiferença dos niilistas, o relativismo da verdade e dos conhecimentos, o ateísmo das pessoas, a indefinição das consciências e o indeterminismo individualista dos que compõem e integram os dias e as noites e as madrugadas de um Rio sem transparência, precisando de oportunidades e possibilidades de mudança, de metamorfose rural e urbana, de transformação da realidade para melhor, a partir de que os indivíduos e grupos respirem saúde mental, física e espiritual, bem-estar psicológico e social, e o bem-comum da sociedade seja uma realidade concreta, onde todos e cada um se sintam bem e em paz com suas cabeças, com qualidade de vida respeitável, riqueza de conteúdos existenciais exemplares movidos pelos princípios morais e religiosos de comunidades comprometidas com valores do bem e da bondade, da concórdia e da convergência, da interação de pessoas que compartilham amizades sinceras e amores românticos, de atitudes generosas em seu entorno, de ações solidárias e fraternas uns com os outros. Esse o mundo de Jorge e Paula. Nesse universo de alternativas múltiplas e de possibilidades polivalentes, eles encontraram enfim o “Ápeiron”. 3 De origem grega, a realidade “Ápeiron” concebida primeiramente por Anaximandro, discípulo de Tales, filósofo pré-socrático da Escola de Mileto, na Antiguidade, século VI a.C., designa o fluxo de situações indefiníveis e o complexo de circunstâncias indetermináveis, os momentos de crise política, social e econômica que exigem soluções terapêuticas otimistas, os instantes turbulentos da nossa vida de cada dia que requerem respostas positivas, o estado caótico de nossa existência temporal que precisa de resoluções saudáveis e agradáveis a todos e cada um, os fenômenos que nos contradizem cotidianamente necessitando de remédios que curem as nossas anomalias mentais e emocionais, salvem o nosso corpo, mente e espírito de nossos transtornos físicos e materiais e libertem as nossas almas de nossos distúrbios psicológicos e ideológicos, oferecendo-nos outras, novas e diferentes alternativas de mudança em nosso universo interior e externo, possibilidades de vida e trabalho, saúde e educação, razoáveis e sensatas, equilibradas e ordenadas, disciplinadas e organizadas, capazes de dissipar as obscuridades de um contexto histórico incerto e inseguro, inconstante e insatisfeito consigo mesmo, dando então aos homens e mulheres de sua época precisa boas perspectivas presentes e futuras de saúde social, cultural e ambiental, onde se obtenha vida de qualidade e riqueza de existência, destruindo assim o quadro de contradições internas que muitas vezes se apodera de uma determinada sociedade. Sim, o ”Ápeiron” é uma luz para a humanidade, uma força que a anima, uma energia que a faz crescer, progredir e evoluir, um Inconsciente Coletivo que se entusiasma no cotidiano tendo em vista a superação de suas dúvidas e incertezas, a ultrapassagem de suas dificuldades diárias e noturnas e a transcendência de seu tempo dialético e crítico, abrindo para as comunidades motivos para ir além de seus conflitos, e encontrar um ótimo incentivo para seus sonhos de bem-estar coletivo, de paz social e de quase perfeita saúde da consciência em caminho para a felicidade. O “Ápeiron” é realista. Quer mudar para melhor o nosso cotidiano. É o Espírito da Perfeita Metamorfose circunstancial, que encontra as devidas respostas para os nossos problemas e apresenta as mais seguras soluções para as nossas dificuldades. É um Espírito Universal. O Princípio de uma vida boa e melhor. A Raiz da vida. 4 Hoje, sábado, por volta do meio-dia, o músico Jorge Teixeira das Neves, 37 anos, e sua esposa dançarina Paula Marques de Souza, 29 anos, sairam juntos para almoçar no Restaurante Caçador, na Rua Doutor Satamini, na Tijuca, e chegando perto dali, se depararam com um tiroteio em plena Praça Saens Pena envolvendo policiais do BOPE e traficantes de drogas que então comerciavam maconha e cocaina para seus clientes vindos de algumas áreas da Cidade. Houve confronto entre os marginais e a PM, balas perdidas atravessavam a calçada e o meio da rua, por onde circulavam pessoas e suas famílias, filhos e netos, e ônibus e automóveis seguindo pela via expressa da Rua Conde de Bonfim. Neste momento, sem mais nem menos, os dois acompanhados de seus 2 filhos, se esconderam em uma Banca de Jornal situada na esquina da Rua Carlos de Vasconcelos também na Praça. Então, uma imensa gritaria sacudiu o silêncio das ruas, abalou o comércio local, balançou os transeuntes que por lá passavam, os carros pararam, a confusão se instalou, o medo tomou conta de todos, alguns se desesperaram e muitos neste momento aflitos entraram em pânico. Jorge e Paula e seus herdeiros fizeram silêncio e uma oração. Pediram calma às pessoas que ali estavam e as mantiveram tranquilas, seguras e atentas, diante do episódio violento que durou cerca de 15 minutos e deixou 2 bandidos mortos em cima da calçada junto ao jornaleiro. O casal saiu de si e foi ao encontro dos outros. Confiando em Deus, pois eram pessoas de fé, providenciaram um jeito de dar segurança àqueles que ora se viam conturbados emocionalmente e aflitos em suas mentes e corpos transtornados com as ocorrências presentes e abalados com o desenrolar dos acontecimentos. Dirigiram-se a cada um em particular, dizendo-lhes que ficassem sossegados, não reagissem com agressividade, mantivessem o equilíbrio e a ordem interior, agissem com bom-senso nesse instante e aguardassem um final feliz para os fatos consumados. Senti na verdade a sensibilidade do casal, sua atitude solidária e seu lado fraterno tentando acalmar os ânimos e levar paz e bem àquele ambiente de distúrbios inflamáveis e turbulências inquietantes. De fato, Paula e Jorge, auxiliados pelos seus garotos, pensaram positivamente e comportaram-se de um modo otimista perante o quadro negro do contexto contraditório ali insistente. Sim, perceberam a ação do “Ápeiron”, intervindo nos acontecimentos policiais e interferindo no destino daquelas pessoas e seus ambientes de vida transformados em filme de bang-bang, em terror do apocalipse e em fúria de perigosas atividades onde os contrários falaram mais alto e as adversidades soltaram um grito de guerra no meio daquela gente inocente, sem opções de segurança e possibilidades de sair quem sabe ilesas daquele combate das ruas. Observei portanto a mesma ação do “Ápeiron”, desde sempre e para sempre ajudando a vida a resolver os seus problemas, mostrando à humanidade o caminho certo do equilíbrio e do bom-senso, e outrossim oferecendo a alternativa do otimismo que levanta e anima, da bondade que acalma e sossega, da atitude pacífica de quem constrói a sua volta a concordância de grupos e indivíduos separados pela confusão das balas e o sussurro dos mais corajosos, e levantam entre si a bandeira da convergência para criar em torno de si as condições cotidianas que levam o bem às pessoas, a paz aos conflitos e a solução correta para as dificuldades da vida. Com efeito, o Espírito do “Ápeiron” ali estava presente, mexendo para o bem no cotidiano, movimentando as pessoas para a mútua ajuda, a cooperação de serviços e a colaboração de esforços, trabalhos sem fim e empenhos sem medida, com o intuito de trazer de volta a paz e a tranquilidade àqueles ambientes controversos, garantir o bem-estar e o bem-comum da sociedade, e dar segurança às famílias envolvidas em seus momentos de tensão e apreensão, de pressão social e incômodo das autoridades. Através de Paula e Jorge e seus familiares, o “Ápeiron” operou o milagre da transformação positiva e a metamorfose otimista que sustentou a calma de todos e a tranquilidade da maioria. Sim, o “Ápeiron” está presente em nossa realidade cotidiana. Ele nos ajuda a vencer as barreiras da existência e os obstáculos da vida. Ele é real e atual. 5 Uma semana depois, percorríamos o Largo da Segunda –feira, igualmente no Bairro da Tijuca, e no caminho conversávamos sobre o “Ápeiron”, a Origem da Natureza e o Fundamento do tempo e da eternidade, o Princípio do Universo e a Raiz de todos os seres e de todas as coisas, a Fonte da Paz e a Base do bem e da bondade, o Sustento da vida cotidiana, quando, de repente notamos um tremendo engarrafamento que ia do Supermercados Mundial na Haddock Lobo até a Rua dos Araújos, bloqueando todo o tráfego da Rua Conde de Bonfim, a essa altura, 10 horas da manhã, bastante lotada de veículos e transeuntes, carros particulares e ônibus intermunicipais, táxis e vans, e observamos que os motoristas e as pessoas na rua e na calçada viam-se perturbadas pelo barulho do trânsito, parado devido a obras de saneamento básico e consertos de eletricidade em ruas paralelas e transversais, o que certamente provocou um clima de instabilidade emocional nas adjacências, fazendo com que pessoas se entreolhassem inquietas com a mobilidade anormal e a falta de planejamento urbano em situações como essa, que refletia o estado patológico de mentes desequilibradas, de consciências insensatas querendo resolver tudo na base do quebra-quebra e da pancadaria, de inteligências submetidas aos transtornos das ruas e às intemperanças de grupos que se aproveitavam da turbulência mental e da confusão generalizada naquelas localidades para espalhar uma mentalidade cuja ideologia é a briga eo conflito, a contrariedade e a adversidade, a crítica e a dialética, o ceticismo das aparências que se contradizem, o choque de pontos de vista insustentáveis e incompatíveis, enfim, uma rede de complicações fora da razão e da realidade, que assumiam aquele dia a dia levando-lhe barreiras psicológicas e sociais que visavam a sua inadimplência real e a sua insustentabilidade cotidiana. Nesse instante, Jorge Teixeira e Paula Souza com seus amigos, parentes e familiares que ali se encontravam, sentiram a energia do “Ápeiron” e tomaram a iniciativa de fazer alguma coisa por aquele caos urbano instalado em regiões tijucanas. E o que fizeram naquelas circunstâncias críticas e onerosas para os cidadãos lá parados, foi lançar as bases da boa convivência de moradores, vizinhos e trabalhadores em busca de fraternidade entre os indivíduos e solidariedade entre suas comunidades, desenvolvendo ações e palavras de conforto e segurança, de equilíbrio e sensatez, de otimismo e alegria, a fim de que todos suportassem com paciência aquele ambiente engarrafado, transmitindo-lhes a calma do corpo e da alma, e a tranquilidade e o repouso do espírito, o que os ajudaria a conviver bem com o problema gerado, e quem sabe encontrar a melhor saída para tal congestionamento de vidas, carros e comércio ambulante em geral. Sim, a força do “Ápeiron” estava lá mais uma vez. Sua luz nos iluminou e encontramos respostas positivas para as nossas dificuldades momentâneas. Seu Espírito desceu no meio de nós, e percebemos que as pessoas se controlavam e se animavam para a vida, dominavam a si mesmas, se contagiavam umas às outras, sorriam para todos os lados, para todas as faces e para todos os contextos humanos e naturais que ali estavam. Era o “Ápeiron” atuando outra vez. Movimentando a vida. Transformando para melhor a realidade. Salvando como sempre o cotidiano da existência. Pouco a pouco, o trânsito fluiu, as coisas voltaram ao normal, a natureza respirou, os passarinhos cantaram beijando as flores de início da primavera. E a vida continuou. Os homens seguiram. E as mulheres caminhavam. Jorge e Paula se abraçaram e se beijaram e se dirigiram para o trabalho no Teatro Municipal. 6 Os gregos me ensinaram que o “Ápeiron” é o Princípio dos Princípios. Compreendendo-O entendemos que a vida é turbulência, a realidade é caos e o cotidiano está em crise constantemente, exigindo do homem e da mulher, em função dos quais giram todas as coisas e todos os seres da natureza e do universo, a ordenação racional dos ambientes contraditórios, a maneira disciplinadora dos comportamentos instáveis e inseguros, o modo organizador das idéias aparentemente confusas, dos sentimentos quase indefinidos, das atitudes muitas vezes impensadas, incoerentes e sem lógica, e dos conhecimentos e experiências indeterminadas, tornando assim esse mundo de complicações ideológicas e desrazões sociais e psicológicas, de loucuras imaginárias e ações irreais e irracionais, mais inteligíveis, o que transforma a pessoa humana em mais responsável por suas descobertas científicas, por suas intervenções na realidade cotidiana e por suas interferências no destino de populações inteiras, que dependem de sua boa razoabilidade, de sua ética comportamental equilibrada e de seu otimismo espiritual, alegria social e bom-senso em suas atividades de cada dia e de toda noite. Deste modo, abstraimos do cotidiano o “Ápeiron”, e desvelamos a sua capacidade de apreender a solução dos problemas da realidade, a sua potencialidade capaz de fortalecer pessoas e iluminar ambientes visando a saúde da coletividade e o bem-estar de seus grupos, comunidades e sociedades múltiplas e polivalentes. O “Ápeiron” é o Gestor da história da humanidade, a Beleza da natureza e a Grandeza do universo, a Riqueza de uma criação sujeita aos seus arbítrios responsáveis e aos seus caprichos comprometidos com as boas relações humanas e naturais dos cidadãos que integram sociedades emergentes, políticas alternativas, culturas de respeito e de direito, e mentalidades que advogam o bem da vida e a paz das consciências. Nesse campo de convergências que se constroem e de discordâncias que se apagam, ali está o Espírito do “Ápeiron” respondendo às inquietações de suas criaturas, resolvendo problemas, conflitos e dificuldades, e solucionando turbulências, crises de toda ordem e o caos da vida social em que várias vezes mergulhamos, cumulando-nos assim de seus créditos sem fim, de seus favores sem medida e de seus benefícios inesgotáveis. O “Ápeiron” não é um deus, mas é mais do que um deus. É o Senhor que responde positivamente aos tempos indefiníveis e trata com otimismo, sorriso e alegria as questões humanas, naturais e sociais, apresentando-lhes a ótima resolução para suas dúvidas eternas, incertezas relativas e vazios existenciais. A Energia do “Ápeiron” conduz a história e o tempo, faz acontecer a bondade, leva a paz às comunidades e faz do bem o segredo da felicidade e o sucesso na vida. O “Ápeiron” é bom e nos faz bem. 7 Manifesta-se o “Ápeiron” de diferentes maneiras como, por exemplo, na música de Jorge Teixeira ou na dança de Paula Souza; nas coisas boas que acontecem na vida, como uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama ou no desfile da Mangueira ou do Salgueiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí durante o Carnaval deste ano; nos acontecimentos positivos do final de semana como a descoberta da cura da AIDS ou a criação de mais 200 escolas de ensino médio para os estudantes do Rio; nos fenômenos cotidianos depois de atos de violência e agressividade quando se tiram ótimas lições para a vida como o tiroteio de balas perdidas entre policiais e bandidos, a greve dos professores do Estado, o engarrafamento na Avenida Brasil, a passeata dos alunos do ensino universitário pela Avenida Rio Branco no Centro da Cidade, o casamento matrimonial de um homem e uma mulher que se amam, se respeitam e se valorizam um ao outro, a festa de aniversário de 15 anos de uma jovem garota de Copacabana, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, a Guerra do Iraque ou do Afeganistão, Shows musicais de cantores e bandas de rock, eventos artísticos e esportivos de grande porte, espetáculos de teatro e cinema, rádio e televisão dos quais participam muitos artistas, atores e atrizes em geral, e assim por diante. Isso mostra o realismo do “Ápeiron” e seu poder de apreensão de bons conteúdos de existência e sua força de abstração de circunstâncias favoráveis ao bem-estar do ser humano, sempre interferindo com o objetivo de creditar à humanidade mais saúde mental e emocional, física e espiritual, dentro de suas sociedades humanas e naturais e de seus grupos e comunidades locais, regionais e globais. O Espírito do “Ápeiron” é concreto e intervém sempre em benefício do homem e da mulher, nas diversas situações da vida e nos seres que lhe servem de instrumentos de bondade e de paz no seu dia a dia, como é o caso de Jorge o Músico Violinista e de Paula a dançarina do Teatro Municipal. Eles são ferramentas do “Ápeiron” em nossa sociedade carioca de aqui e agora. 8 Reflexos dessa Luz Eterna ou Força Providente ou Energia Poderosa a que chamamos “Ápeiron” se encontram fortemente na vida cotidiana de todos nós, desde os casos reais e acontecimentos atuais envolvendo família e trabalho, rua e supermercado, rádio e televisão, computador e internet, até situações extremas ou circunstâncias decisivas quando precisamos encontrar uma saída para as nossas dificuldades, uma resposta para as nossas perguntas , dúvidas e incertezas, uma solução positiva para os nossos conflitos diários e noturnos: esse raio de luz que nos aponta a resolução correta e imediata para dissolver as obscuridades da nossa mente, as anomalias do nosso corpo e as tempestades, inquietudes e instabilidades de nosso espírito, eis a presença do “Ápeiron”, a cura perfeita de nossos males, a salvação absoluta de nossas dores pessoais e sofrimentos sociais, a libertação completa de nossos transtornos psicológicos e distúrbios físicos, mentais e espirituais. Sem o “Ápeiron”, a insegurança toma conta de nós, perdemos o equilíbrio interno e a paz interior, ficamos sem as garantias de Alguém que intercede em nosso favor, intervém em nossa vida para nos encher de créditos e benefícios, e interfere em nossos afazeres domésticos e atividades de rua para nos cumular de graças e luzes, forças e talentos, carismas e poderes, energias e criatividade, com os quais podemos definir os melhores remédios curadores de nossa miséria espiritual, pobreza de alma e carência corporal. O “Ápeiron” é o Médico das consciências, o Fundamento das coisas boas que ocorrem na nossa vida de cada dia, a Tábua de Salvação que nos socorre dos riscos e perigos da existência, o Libertador de nossas almas, a Providência Divina, o nosso Advogado cotidiano, o Banqueiro da Vida que carrega de créditos e capital humano as nossas contas de todos os dias e todas as noites. O “Ápeiron” é a Bondade em pessoa. O Amigo dos amigos. Deus e Senhor. O Autor da Vida. O Criador. 9 Quando os gregos antigos, antes de Sócrates, se referiam ao “Ápeiron”, depois de ouvirem as tradições de outros povos, seus costumes e lendas, valores e culturas, diziam que Ele era como uma Luz no final de um túnel. Este é como o mundo a nossa volta, o cotidiano que nos circula, a realidade que nos envolve, parcialmente obscura, mal iluminada pelos faróis de nossos carros, carregada de problemas de toda ordem, que exigem soluções muitas vezes rápidas e imediatas, emergentes, como insistissem em continuar vivendo a vida ainda que com as dificuldades do dia a dia e as contradições do ambiente ao nosso lado e em torno de nós. A Certeza de que no fim da chegada desse túnel sombrio, de lâmpadas ofuscadas e sem brilho suficiente para conduzir bem os seus transeuntes, existe uma Luz, já garante a fé e o entusiasmo dos automóveis, anima a sua corrida, motiva a sua caminhada, incentiva a sua jornada até essa Luz, o Sol da nossa vida, que nos fortalece durante o processo de chegada, nos dá a energia necessária para andarmos até o extremo, fortifica o nosso trabalho e o nosso movimento rumo ao objetivo final que é atravessar esse túnel escuro, negro de claridade relativa, preto de dúvidas, transtornos no camiinho e distúrbios na estrada. Mas estamos certos que existe uma Luz lá no final. Essa Luz é a nossa salvação. Assim é o “Ápeiron”. A Providência que energiza tudo e a todos. A Força que nos empurra para a frente e para o alto. A Estrela que brilha em nosso deserto espiritual, aquece a nossa solidão e acalora o nosso vazio existencial, abrasa os nossos nadas reais e atuais, carregando-nos de saúde e bem-estar, sinais de que Alguém caminha conosco, diante de nós, fazendo-nos seguir seus reflexos de Luz a conduzir a nossa estrada de vida. Eis o “Ápeiron”. Que na mistura dos acontecimentos ou na confusão das idéias, na complicação dos nossos conhecimentos e experiências, nas indefinições sentimentais e nos indeterminismos sociais, políticos e econômicos, sempre encontra uma alternativa de sucesso e uma opção de felicidade para nós e nossos companheiros de realidade e parceiros de cotidiano. O “Ápeiron” é uma Luz. A Luz. 10 Segundo Anaximandro de Mileto e seus adeptos e seguidores, o “Ápeiron”, o Princípio da Vida, é constituido dos 4 elementos da natureza(ar, fogo, terra e água), que, por sua vez, dão origem a todos os seres e a todas as coisas que formam o universo. Nessa mistura de elementos naturais, certamente, está o segredo desse Fundamento de todos os fundamentos, Raiz do bem e da paz, Fonte da vida e da existência, Base do tempo e da história, e de toda a eternidade. Portanto, o “Ápeiron” é natural. Está inserido na natureza embora seja o seu Autor e Criador. Por isso, seguir a natureza, suas leis e reflexos, seus fenômenos e manifestações na realidade cotidiana, é uma opção que nos leva de fato ao “Ápeiron”, a reconhecer a sua Presença divina, humana e natural, real e atual, junto aos nossos problemas de cada dia, no interior de situações que envolvem o nosso destino espiritual e existencial, dentro das relações que estabelecemos com os outros, a partir de que sentimos a sua Providência trazendo-nos benefícios sem fim, créditos sem limites e favores que não se esgotam. É a energia do “Ápeiron” operando maravilhas em nossa vida diária, iluminando-nos diante das dificuldades e fortalecendo-nos perante os conflitos e contrariedades de todo instante. Ele é o Espírito da Luz, o Sol da nossa vida interior, o Farol que abre caminho a nossa frente, levando-nos por estradas seguras e estáveis, conduzindo nossos passos em direção da felicidade cuja fonte é a nossa liberdade, interventora da realidade e condutora de nossos planos e metas cotidianas. Somos livres mas também responsáveis por nossos destinos. Podemos contar com o “Ápeiron” nessa empreitada, todavia depende de nós as boas coisas que devem acontecer na nossa vida, da nossa opção real, da nossa alternativa de trabalho e das nossas possibilidades de ação e de comportamento no convívio diuturno que mantemos com as pessoas em torno de nós. Dependemos do “Ápeiron”, porém o “Ápeiron” depende de nós igualmente. 11 A Presença e a intervenção do “Ápeiron” em suas vidas de cada dia e de toda noite, fez com que Jorge e Paula reativassem ainda mais a sua consciência da Providência Divina interferindo positivamente em seus trabalhos e afazeres cotidianos, em suas atividades na família e em seu contato com amigos e colegas de sempre. Foi o que ocorreu ontem quando o casal foi a um casamento de um outro casal de noivos na Barra da Tijuca,amigos seus. Então, participaram da missa do matrimônio e se dirigiram para a festa de comes e bebes logo em seguida ao ato religioso. Tudo ia bem, quando no meio do evento houve a necessidade de mais vinho e mais salgados, sem o que ficaria mal para o casal saber que a festa não poderia prosseguir pois faltava o essencial para satisfazer o desejo e as necessidades das pessoas convidadas. Foi quando Alguém, não se sabe quem, interferiu no desenrolar dos acontecimentos e providenciou mais uma recarga de vinho e salgados para que a festa continuasse e chegasse até o fim. Logo logo a calma voltou e a tranquilidade desceu novamente ao ambiente onde todos festejavam a conexão amorosa e sexual de mais um casal apaixonado e feliz porque Alguém tomou a iniciativa de determinar a chegada de mais bebida e comida para o desfecho feliz daquele episódio envolvendo famílias e amigos, parentes e conhecidos do casal anfitrião. Ora, Jorge e Paula observaram a mão e o braço do “Ápeiron” intercedendo em favor do casal e seus convidados, reanimando a festa, apaziguando os convidados e levando um clima de saúde e bem-estar para aquele contexto festivo de muito coleguismo, relações boas de convivência, relacionamentos saudáveis e agradáveis e intercâmbios sociais e familiares de alto nível de equilíbrio e segurança. Terminada a cerimônia, todos retornaram a suas casas felizes e tranquilos, sabendo que a Providência Divina, o “Ápeiron” realizara mais uma vez maravilhas no meio de nós. Ao final, todos louvavam e bendiziam a Deus por tal desfecho positivo, pelo sorriso e alegria das pessoas e pelo otimismo que ao final tomou conta de todos. Sim, o “Ápeiron” é maravilhoso. 12 Muitos questionam há séculos por que o mal existe no mundo, por que existem pessoas ruins, violentas e agressivas, por que têm doenças, moléstias e enfermidades no meio de nós, por que às vezes as pessoas brigam, as famílias entram em conflito internamente, o trabalho não vai bem já que o patrão vive nos perseguindo o dia inteiro, os namorados entram em choque e seus romances em muitas horas não dão certo, os casais quase sempre se desentendem, os amigos discutem na rua por um motivo qualquer, o dia a dia possui dificuldades de transporte, os problemas se introduzem nos ambientes de escola e hospital, enfim, por que o mal, a maldade das pessoas, que atinge igualmente a natureza viva que respira e o universo material e espiritual que nos rodeia... Bem, eu só sei dizer que o “Ápeiron” não é o responsável por isso, porque Ele é bom e amigo das pessoas, providencia tudo para o bem de todos os que são bons e fazem o bem. Por isso mesmo, Jorge e Paula confiam no “Ápeiron”, acreditam em sua Providência humana e divina, mesmo perante os obstáculos da vida e as contradições da existência e as turbulências da realidade cotidiana, ainda que as confusões na cabeça de grupos e indivíduos sejam barreiras para as boas soluções e as ótimas respostas que nossos ambientes exigem de nós, ou as complicações morais e religiosas nos causem preconceitos éticos e superstições espirituais, nos deixando no vazio de nossas privacidades e no relativismo das duvidas e incertezas que atravessam nossos contextos de sociedade em transformação, necessitada de mudanças permanentes e novidades que façam a diferença na vida, nos levando a situações de saúde e bem-estar pessoal e coletivo. Sim, o “Ápeiron” tem uma coisa de bom: é que Ele é bom e amigo de quem é bom e amigo das pessoas, como no caso de Jorge e Paula, que se alegram nas virtudes que praticam e ficam contentes com as boas experiências de convívio que mantêm com as comunidades a que pertencem ou onde se inserem de vez em quando. Como observamos, o “Ápeiron” é o Princípio do bem, da bondade e da amizade, embora indefinido em sua natureza ou indeterminado em suas condições humanas e divinas de viver e existir. Por isso, nos instantes de deserto da nossa vida, lá está o “Ápeiron” nos ajudando a resolver nossas depressões doentias, nossas tristezas e angústias patológicas. Nos momentos de aflição e medo, pânico e desespero, outra vez o “Ápeiron” se apresenta a nós para novamente nos ajudar resolucionar essas transtornos da mente, do corpo e do espírito, e esses distúrbios de ordem material e espiritual. O “Ápeiron” não atua sozinho, Ele trabalha com quem é bom e faz o bem e é amigo das pessoas. Assim é o “Ápeiron”. Talvez por isso os gregos antigos gostavam tanto dEle. 13 O caso de Paulinho, um menino das ruas de Copacabana,deixou Paula e Jorge impressionados com o modo pelo qual trabalha o “Ápeiron” na vida das pessoas. Dizia Paulinho que em sua comunidade do Borel, na Tijuca, onde ele tinha a sua família,faltava quase tudo, todavia a fé em Alguém Superior deixava-os sempre animados para a vida de cada dia, o trabalho a ser realizado, a escola quando era possível frequentar, e outras coisas mais do dia a dia de Paulinho e seus parentes, amigos e familiares. Dissera Paulinho que em meio às carências diárias e noturnas, diante das necessidades de todo instante e perante as dificuldades financeiras e psicológicas de seus familiares, a presença do “Ápeiron” os fazia caminhar para a frente e para o alto, motivados que ficavam com as maravilhas deste Alguém Supremo em suas existências cotidianas. Paulinho disse que sua mãe sempre encontrava dinheiro na rua para as suas necessidades, sempre achava uma terceira via solucionadora de seus problemas, conflitos e dificuldades de toda hora, minuto e segundo. Quando alguém estava doente, sempre se achava uma resposta que dava resolução àquele distúrbio. Esses e outros transtornos cotidianos e suas soluções e respostas originárias, surpreendentes e aparentemente milagrosas, tornavam a vida e o ambiente existencial de Paulinho e os seus mais convidativo para a fé e a crença no “Ápeiron”, razão de suas vidas e sentido de suas realidades envolvidas pela pobreza e a necessidade que tinham de buscar melhores condições de vida para todos. Paulinho disse ainda que está na rua só de passeio, mas que gosta de ficar em casa e trabalhar de vez em quando. Eis pois mais uma das manifestações do “Ápeiron” em nossas realidades cotidianas. 14 O Reflexo do “Ápeiron’ na vida de uma pessoa, grupo ou indivíduos, é observado quando se percebe que tal sujeito é do bem e de paz, e portanto é orientado, guiado e conduzido pelo Espírito de Deus, o Espírito da Divina Providência, que conduz todos os seus atos, ações, atitudes e atividades em sua realidade própria e na realidade de outros, tornando possível a iniciativa em prol da amizade e da generosidade, da fraternidade e da solidariedade, o que faz com que todos os envolvidos nesse projeto de ação social trabalhem para a saúde e o bem-estar de todos e cada um. Esse momento positivo e tal instante de otimismo no ambiente das pessoas revelam a presença do “Ápeiron” conduzindo o cotidiano de homens e mulheres, fazendo a história das sociedades humanas e construindo o tempo e a eternidade de comunidades inteiras constituidoras da humanidade de todos os tempos e lugares. Tal contexto de bondade e concórdia, de alegria e de paz, no interior das pessoas e suas comunidades locais, regionais e globais, mostra e demonstra que Alguém guia tal realidade, transforma para melhor os seus conteúdos cotidianos e produz um clima de bem-estar social e político, econômico e cultural na existência de todos, o que anima o desejo de cada um por dias melhores, melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para todas essas sociedades ansiosas por metamorfoses positivas e otimistas em sua vida de cada dia e de toda noite. O “Ápeiron”é essencialmente positivo e otimista, e suas respostas aos nossos questionamentos e suas soluções para as nossas interrogações obedecem sempre a esse critério de bem-estar e bem-comum para todos e cada um. O “Ápeiron” é do bem e da paz. 15 Que bom que temos esperança de vida e boas razões para vivermos o dia a dia, com o otimismo de sempre, a alegria no rosto e um jeito contente de ser e de se manifestar a todos, poder sorrir para as pessoas ao nosso lado, e transmitir-lhes ótimas perspectivas de existência, garantindo-lhes o bem que devemos fazer e a paz que devemos viver, sustentando atitudes positivas e a bondade das ações, o equilíbrio dos relacionamentos e o bom-senso de sentimentos elevados e comportamentos ricos em conteúdo, de virtudes excelentes e grande qualidade de vida. Foi o que assistimos hoje no velório de um colega nosso no Cemitério do Caju. Pareciam todos tristes diante do Padre que fazia a cerimônia do enterro. Mas após aquele culto de alguns minutos, alguém do meio do povo começou a cantar uma música de vitória em homenagem aos mortos que morrem na esperança do Senhor. Aquela música alegrou e contagiou a cada um ali presente. Percebi a Força do “Ápeiron” se refletindo lá naquele instante. De repente, um movimento na capela, e todos conversavam, alguns sorriam abertamente, outros eram otimistas, mais adiante alguém publicava positividade, e então aquela sala do defunto tornou-se mais festa do que tristeza, mais alegria do que angústia, com mais atividades saudáveis e agradáveis do que ocorrências depressivas e deprimidas. A Esperança brotara. A Vida era mais forte do que a morte. O Cemitério parecia não existir. Todos estavam alegres pois aquela música e a pregação do sacerdote suscitara-lhes esperança de vida após a morte. E de que o Céu era bonito e Deus era bacana e a vida era legal. Esse momento positivo produzido pelo “Ápeiron” cauou-nos felicidade e bem-estar sabendo da possibilidade de felicidade eterna para todos os que acreditam em Deus. Era o “Ápeiron” mais uma vez presente entre nós. Bendito seja a Divina Providência agora e para sempre. 16 O Manifesto do “Ápeiron” ocorre muitas vezes em situações de agressividade grupal ou individual ou em circunstâncias de violência urbana ou rural quando em meio a brigas e intrigas, discórdias e divergências, onde quase todos se machucam e se ferem sem saber direito o porquê, há um contingente de pessoas que fazem a diferença agindo contrariamente ao comum das coisas, tomando atitudes de bondade e amizade, solidariedade e fraternidade, generosidade relativa e ações geradoras de saúde coletiva e bem-estar interpessoal, revelando assim a presença da Providência Divina que atua sempre em benefício de todos e cada um, produzindo créditos e favores em forma de ajuda mútua e cooperação recíproca, onde existe a colaboração de quase todos na construção de um ambiente de bem e de paz, de amor e vida, cujos efeitos são o respeito entre as pessoas, a ordem social e pessoal, o equilíbrio das mentes e das emoções, a disciplina na vida cotidiana e a organização das atividades diárias e noturnas da maioria dos componentes das comunidades afetadas cujas sociedades procuram conviver sossegadamente diminuindo as regiões de conflito, superando os contextos de distúrbios físicos e mentais, materiais e espirituais, e renovando as ações em prol do bem-comum desta parcela local, regional e global da humanidade representada. Eis pois a presença do “Ápeiron” entre nós. 17 Inseridos em um mundo globalizado como o nosso onde se misturam o bem e o mal, a saúde e a doença, a paz e a violência, o amor e o ódio, a luz e as trevas, a verdade e a mentira, eis que o “Ápeiron” se manifesta na bondade das pessoas, na construção de boas idéias e ótimos conhecimentos, na prática das virtudes, na experiência de bem-estar na sociedade, na família e no trabalho, na vivência de bons sentimentos em relação aos outros, no compromisso responsável com a geração de fraternidade e solidariedade no meio de nós, na produção de valores e princípios que bem orientam para a vida, no equilíbrio de indivíduos e no bom-senso dos cidadãos, na alegria das crianças, no bate-papo dos idosos no meio da rua, nos homens trabalhadores que sustentam suas famílias, no namoro e na paquera entre rapazes e moças, nas mulheres bonitas e elegantes que passam por nós, no comércio que funciona em nosso bairro, nos supermercados, restaurantes e shoppings da Cidade, no bom governo do Presidente da República, no bom andamento da economia de mercado, na cultura fértil de músicos e artistas, na realidade social em vias de desenvolvimento, na cura de doenças e assim por diante. O “Ápeiron” é sempre positivo e construtor de boas possibilidades. Na confusão de balas perdidas, no meio urbano e rural, lá está o “Ápeiron” articulando ações de boa vontade e ajuda às pessoas. O “Ápeiron” é o Fundamento de quem é bom e amigo de todos e cada um. 18 Em meio à turbulência de campos e cidades, aos transtornos da mente, do corpo e do espírito, aos distúrbios da realidade cotidiana, à violência e agressividade das pessoas, aos conflitos de grupos e indivíduos na rua, na família e no trabalho, eis que surge o “Ápeiron” para dar soluções a problemas sem definição aparente ou apresentar respostas para as interrogações mais inquietantes do ser humano em geral, resolvendo situações de dificuldade financeira e indeterminismos sociais, aberrações éticas e políticas, e distorções na área ideológica e psicológica. Então, o “Ápeiron” aparece com favores espirituais, créditos de bondade e amizade, benefícios em forma de solidariedade e fraternidade humanas, agindo sempre de modo positivo e otimista, alegre e festivo, feliz e contente, ora colocando a liberdade como fundamento das resoluções encontradas ora atuando pela ajuda mútua entre cidadãos e seus talentos e carismas a serviço uns dos outros. O “Ápeiron” ou a Providência Divina opera sempre construindo a vida e destruindo a cultura da maldade e da morte e toda e qualquer mentalidade pregadora da divisão entre comunidades e divergência entre sociedades e discordância perante a conjuntura da humanidade. Diante do “Ápeiron” tudo é possível desde que favoreça o bem e a paz da existência humana e natural. O “Ápeiron” quer a tranquilidade da alma e a calma dos espíritos, o repouso do corpo e o descanso da mente. Ele é a paz. 19 Nas coisas boas que fazemos, quando ajudamos o próximo ou algum necessitado, ao orientar uma pessoa no caminho do bem e da virtude, ao solucionarmos dificuldades alheias ou resolvermos os problemas dos outros, quando diminuimos os conflitos sociais e a violência urbana e rural, ao cultivar a paz e a harmonia entre os cidadãos da cidade, na solidariedade com os amigos, parentes e familiares, na experiência de fraternidade com comunidades, grupos e indivíduos, no bom-senso das coisas e no equilíbrio de nossas atividades, relacionamentos e atitudes, práticas e comportamentos, ao iluminarmos alguém que vivia na confusão da mente e nos distúrbios da consciência e nos transtornos da inteligência, ao inserimos otimismo e alegria na vida da família e no ambiente de rua e trabalho, ao tranquilizarmos uma situação de agressividade e falta de juizo, ao acalmarmos as pessoas na rua depois de uma briga entre transeuntes ou um choque de pontos de vista entre conhecidos, ao agirmos com respeito e responsabilidade no meio da realidade social e cotidiana, ao enfraquecermos mentalidades que cultivam a discórdia e culturas que pregam a divergência em nome da liberdade construtora de felicidade, ao fazermos uma oração pelos vivos e mortos, ao inserirmos Deus na nossa vida dando-lhe voz e vez em nossos trabalhos e convívio diário e noturno, enfim, quando o “Ápeiron” nessas horas se manifesta a nós e aos outros, então podemos acreditar que a Providência Divina zela por nós, cuida de nossos afazeres públicos e privados, tem a boa vontade de nos ajudar a levar um cotidiano melhor com mais saúde interpessoal e bem-estar social e coletivo, contribuindo assim para uma sociedade de paz e justiça e uma humanidade democrática, bem organizada, feliz e pacífica, ordeira e solidária, onde todos se sintam bem uns com os outros. Nesses instantes, observa-se as ações do “Ápeiron”. O “Ápeiron” é sempre positivo, está sempre construindo, e não destrói nada nem ninguém. Ele é bom com todos e cada um. 20 Hoje, mais uma vez, observei no silêncio da madrugada a ação do “Ápeiron”. Eu estava refletindo na sala do meu apartamento quando percebi que da confusão mental em que me encontrava e da mistura de conceitos e definições em minha cabeça foi surgindo uma luz orientadora de meu cotidiano, uma força capaz de ordenar a minha consciência e uma energia vital que transformava para melhor meus complicados conhecimentos, então indefinidos e sujeitos à indeterminação das coisas. Nesse silêncio repousante, calmante para o meu corpo e tranquilizador da minha alma, consegui disciplinar as minhas idéias e organizar minhas atividades para o dia seguinte, trazendo assim paz para o meu espírito agora mais descansado. No mesmo instante, fiz uma oração de ação de graças ao “Ápeiron”, pois sabia que Ele era o responsável por essa harmonia interior que ora se instalava em mim. Nesse silêncio pacífico e ordeiro, refiz as minhas necessidades físicas, mentais e espirituais, e reordenei meus desejos de felicidade, a partir da construção mais uma vez de meu ideal de liberdade, passando então a fazer as melhores escolhas para a minha vida, as opções mais razoáveis para mais um dia de trabalho, as alternativas mais viáveis para um mundo de atitudes e relacionamentos em que mais tarde me envolveria. Senti que Alguém ordenava a minha inteligência, dissipava as trevas do meu ser, pensar e existir, iluminava o meu interior e fortalecia as minhas decisões e possibilidades mais acertadas. Sim, cresci internamente. Progredi espiritualmente. Evoluí mentalmente. Era o “àpeiron”. 21 Depois de um dia inteiro de trabalho intenso e exaustivo, cheguei cansado em casa e fui direto pra cama sem falar muito direito com minha família. Deitei-me fadigado. E foi então que eu caí em uma fossa daquelas de deixar a pessoa no fundo do poço, sem praticamente chances de se recuperar e sem alternativas prováveis de superação e recuperação. Dormi profundamente. E foram muitas horas de sono intenso e extenso. Sem forças, quase não conseguia me levantar. Fez-se noite a minha vida. Não falava com ninguém. Não mais ia à rua. Faltava ao trabalho quase que constantemente. Minhas energias desapareceram. Isolei-me de tudo e de todos. Queria me animar e não conseguia. Nada me motivava interior e externamente. Não tinha incentivo para coisa alguma. Desci ao mais profundo da depressão psicológica, e meus dias então eram tristeza e angústia, aflição e desespero, pânico e medo. Não mais era aquele cara entusiasmado de sempre. Todavia, de repente, sem eu esperar, uma luz foi me animando, Alguém começava a me erguer e empurrar para a frente e para o alto, me oferecendo conselhos cotidianos, ajudando-me a subir de novo os degraus da escadaria da existência, agora impulsionado por um poder estranho e uma força esquisita que anseiavam de qualquer maneira levantar-me daquele abismo da alma e do chão do meu espírito. Sim, minhas forças se reanimaram, minhas energias subiram ao mais alto da montanha espiritual, e outra vez consegui refazer minha vida de casa e do trabalho. Consegui ir tomar um café e uma água no botequim da esquina. E assim eu outra vez de volta, novamente de pé, com mais saúde mental e bem-estar físico e espiritual. Retomei então a minha vida. Obrigado, “Ápeiron”. 22 Os Gregos antigos tinham razão quando diziam que o “Ápeiron” diante da mistura dos acontecimentos cotidianos, nas fadigas e nos cansaços, no esgotamento mental e emocional, físico e espiritual, era o socorro dos necessitados, o auxílio dos pobres, o benefício na hora certa, a solução menos esperada, a resposta mais adequada, a tábua de salvação que nos garante e tranquiliza, a porta da libertação de dificuldades, problemas e conflitos internos e externos, o grito de liberdade, o instante eterno de felicidade, o momento novo e diferente que nos surpreende com a ajuda imprescindível, a situação de saúde e bem-estar que experimentamos, o bem-comum da sociedade, as circunstâncias de vida, bem e paz que invadem a nossa existência interior, a calma da alma e a tranquilidade do espírito, o repouso do corpo depois de um grande dia de trabalho, o equilíbrio de uma pessoa virtuosa, o bom-senso das coisas, o otimismo de quem está de bem com a vida e em paz com sua consciência, a alegria de viver, o sorriso aberto para a família e os amigos, o respeito e o direito, o compromisso responsável, a animação para quem está triste, abatido e deprimido, o incentivo de um colega de trabalho, a motivação para ir à rua, o entusiasmo da juventude, enfim, todas as manifestações de bondade, concórdia e convergência da Providência Divina perante as suas criaturas. O “Ápeiron” é o Fundamento de todos os fundamentos. O Senhor. 23 Hoje, ao enfrentar um engarrafamento na minha rua aqui na Tijuca percebi a ação do “Ápeiron” mais uma vez. O Trânsito parara às 10 horas da manhã. As buzinas começaram a tocar, os motoristas gritavam uns com os outros, nas calçadas as pessoas se entreolhavam inquietas e sem entender nada, os camelôs atravessavam a pista da Rua Conde de Bonfim causando mais confusão ainda no meio da rua, enquanto que bicicletas e motos tentavam driblar os carros e conquistar um espaço mais cômodo no meio da avenida, os faróis piscavam, os sinais e semáforos alternavam-se sem sentido algum, o comércio estava inseguro e intranquilo, pessoas olhavam das janelas de seus apartamentos querendo saber o que estava acontecendo, enfim, uma algazarra geral que misturava o ruído dos automóveis com o barulho do povo parecendo insatisfeito com a situação encontrada, até que de repente um milagre ocorreu: começou a chover neste lugar, e a bênção da chuva acalmou a multidão.Os gritos de transeuntes e o choque de pontos de vista cederam um tempo para o silêncio repousante que tranquilizava as almas e descansava os espíritos mais violentos e agressivos. E sem saber, por acaso, dali a 20 minutos, o tráfego começou a andar, os automóveis e pilotos a circular, tudo se movimentou e todos respiraram descansados. Tal alívio físico e mental, psicológico e espiritual, inconsciente e emocional, animou a todos, e cada um seguiu adiante em direção ao centro da cidade. Essa paz interior, tal calma da alma e a tranquilidade do espírito, era a manifestação do “Ápeiron” dando solução aos problemas lá efetuados, uma resposta positiva diante de tantas interrogações nos ares, que alteravam o ambiente de aparente equilíbrio e modificavam um contexto de vida cotidiana bastante otimista até então. Eis o “Ápeiron” mais outra vez, fazendo a alegria da sociedade e imprimindo um sorriso aberto no rosto dos indivíduos. O “Ápeiron” é positivo. Ele vê a existência e a criação, o universo e a natureza, de modo otimista. Deus realmente é muito otimista. 24 “Ápeiron” em grego quer dizer “Deus que mistura”, “Princípio misturado”, “Da mistura para a luz e a vida”. Em outras palavras, em todas as situações confusas da sociedade onde possam reinar a violência das pessoas e a agressividade de grupos e indivíduos, os transtornos mentais e emocionais e os distúrbios psicossociais, e nelas buscamos soluções capazes de nos fazer a novamente acreditar na vida, então eis o “Ápeiron”, que de circunstâncias complicadas do cotidiano sabe tirar coisas boas para a nossa realidade de cada instante e de todo momento, nos iluminar com ótimos conteúdos de saber e nos fortalecer e animar para que nossos relacionamentos e atitudes, trabalhos e afazeres, ganhem a energia necessária que levanta os tristes, abatidos e deprimidos, refaz a saúde dos doentes e motiva-nos outra vez para ações solidárias uns com os outros, o que nos leva a uma experiência em sociedade de otimismo sensato e positivismo equilibrado, tornando nossa existência de cada hora, minuto e segundo, mais incentivada e alegre, cheia de grandes alternativas de vida e trabalho, plena de oportunidades de fazer o bem e viver em paz, e carregada de possibilidades que se identifiquem com o bem-estar da sociedade e o bem-comum da coletividade. Como se observa, o “Ápeiron” acontece sempre que perante ambientes desequilibrados, instáveis e violentos, podemos responder com a fraternidade recíproca e o compromisso respeitoso e responsável de construir um contexto de vida mais saudável, agradável e feliz para todos e cada um. Isso é o “Ápeiron”. 25 Talvez as pessoas boas e que fazem o bem nesta vida de cada dia, noite e madrugada sejam pessoas privilegiadas pois para elas o “Ápeiron” é Providência e Previdência, já que Deus não só provê o que é necessário para elas como ainda prevê o que lhes falta e de que elas precisam em seu cotidiano de vida na família, na rua e no trabalho, no contato com as pessoas, nos acontecimentos do campo e da cidade, e nos fatos da realidade onde a violência convive com a bondade das pessoas e a agressividade parece tomar conta do dia a dia de cidadãos e cidadãs, grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, que muitas vezes não têm a quem apelar e só esperam no Senhor da Vida para realizar seus sonhos e esperanças, e satisfazer seus desejos e necessidades, anseios e aspirações. Deus assim provê e prevê o que é bom para nós e o que nos faz bem. Ele, em meio à mistura das ocorrências sociais, diante da polêmica política urbana e rural, perante as turbulências na vida das cidades, Ele sabiamente, prevê e provê o que nos falta e nos faz bem principalmente quando assumimos em nosso cotidiano um compromisso com a fraternidade e a solidariedade, cultivando entre todos o bem e a paz. Deus gosta de nos ajudar. Deus é bom e só faz o bem visando a nossa felicidade temporal e eterna, a nossa saúde física e mental, e o nosso bem-estar material e espiritual. Somos felizes quando entendemos isso e fazemos do “Ápeiron” o fundamento da nossa felicidade nesse mundo em que Ele opera maravilhas em nosso favor. Sejamos amigos do “Ápeiron”, ouçamos sempre a sua voz interior e os seus gritos de socorro para que ajudemo-nos uns aos outros em nossas dificuldades, conflitos familiares e problemas de trabalho e emprego. O “Ápeiron” é Amigo da gente. 26 Quando o mal nos rodeia e nos ameaça com muita constância, e a violência parece querer nos dominar e controlar nossas atitudes e atividades, gerando em nosso meio aberrações comportamentais, distúrbios físicos e mentais e transtornos materiais e espirituais de toda espécie, ainda assim devemos manter a esperança, acreditar em Deus e confiar no Senhor, pois Ele, o “Ápeiron”, sempre providencia o que nos faz bem e é bom para nós, mesmo em meio às dúvidas e incertezas do dia a dia, até perante as mais terríveis contradições do cotidiano, em que nos vemos turbulentos e tenebrosos, diante das trevas da mente e do corpo. De fato, o “Ápeiron” prevê e provê as nossas necessidades e desejos, desde que saudáveis, de bem e de paz, produzindo em nosso entorno um clima de saúde e bem-estar, para onde concorrem as boas amizades, os ótimos relacionamentos, as grandes virtudes, valores e princípios capazes de bem orientar a nossa vivência diária e noturna, o que reflete a ação do “Ápeiron” conduzindo-nos pela estrada do bem e da bondade, embora o mal nos persiga, nos cerque por todos os lados, feche todas as nossas portas de entrada e saída, mesmo assim Deus se faz presente e insiste em que nós cultivemos atos de bondade, de equilíbrio e de otimismo, de respeito e responsabilidade, de fraternidade e solidariedade, a fim de gozarmos sempre da sua Presença Poderosa, Gloriosa, Vitoriosa e Maravilhosa. Tal a maneira de o “Ápeiron” operar e trabalhar. Ele é bom e nos conduz ao bem. Ele só nos faz bem. 27 Da mistura surge uma luz. No meio da confusão da sociedade e perante as turbulências da realidade cotidiana, o “Ápeiron” se faz presente e insiste em estar com as pessoas de bem para que encontrem as respostas necessárias para tantas perguntas e interrogações, as soluções imprescindíveis diante de diversos problemas e questionamentos impostos pelo convívio humano e social. Quando as coisas se misturam, a vida se confunde e a realidade se complica, não percamos o otimismo nem a esperança, pois justamente aí o “Ápeiron” aparece e acontece de maneira sábia e inteligente, fazendo o bem a todos e a cada um, instaurando a paz e a tranquilidade entre nós, enfraquecendo a violência a nossa volta e diminuindo os riscos e perigos de uma cultura da agressão e da morte que nos ameaça a cada instante e em toda situação vivida. Então, a Providência Divina se manifesta para encontrar a melhor resolução junto às dificuldades e conflitos de rua, de família e de trabalho. Nosso Deus e Senhor é Providente e Previdente e faz com que os fenômenos da realidade cooperem para a nossa saúde física e mental, e o nosso bem-estar material e espiritual. Por isso, nunca desanime ou se entristeça quando estiver de frente para as contradições da vida, porque precisamente nessas horas o “Ápeiron” se faz Alguém para nos ajudar a sair da crise social, existencial e espiritual que nos apavora, nos dá pânico e medo, e nos aflige e desespera. Ele sempre tem a melhor solução para nós, suas criaturas de bem. 28 De fato, a Providência se manifesta na essência da realidade e nas contingências, efemeridades e contrariedades do cotidiano, daí promovendo a vida humana e social, fazendo os “milagres” da evolução da consciência e liberdade, metamorfoseando o trabalho das pessoas e suas atividades, atitudes e ações interativas empreendidas por grupos e indivíduos que compartilham interesses diferentes e contrários e intencionalidades diversas e adversas. Sim, o “Ápeiron” está presente na intimidade dos povos e na substância das sociedades, intervindo quando se precisa de soluções para os problemas do dia a dia, respostas para tantas perguntas e interrogações, resoluções para inúmeros questionamentos. Com efeito, a Providência ou o “Ápeiron” veio para dar uma resposta às pessoas, grupos e comunidades ansiosos por resolver dificuldades, conflitos e necessidades. Sim, Deus está presente e insistente em nossa realidade diária e noturna. 29 Neste mundo globalizado e de intercâmbios diversos e interdependências generalizadas, é possível observar o “Ápeiron” nas boas coisas que fazemos e no bem que desenvolvemos em sociedade, refletindo entre nós a presença da Providência Divina que nos concede benefícios sem fim, favores variados e numerosos, créditos que vão de um simples emprego de qualidade que conseguimos, passando pelas boas relações na rua, na família e no trabalho, até atividades que realizamos que revelam nossa solidariedade com as pessoas, nosso desejo de interagir com elas e então compartilhar conteúdos de saber, sentimentos e experiências de saúde e bem-estar, o que propicia qualidade de vida e dignidade humana a todos e cada um dos que vivem e convivem conosco no dia a dia. De fato, o bem que realizamos e as boas coisas que fazemos são um sinal do “Ápeiron” presente e insistente no meio de nós. Deus é bom, e se temos tranquilidade para viver e trabalhar, segurança para ir e vir, e estabilidade psicológica e financeira, então agradeçamos ao “Ápeiron”, que nos garante a paz interior tão procurada, o repouso do espírito tão almejado e a calma da alma e do corpo tão desejada. Obrigado, “Ápeiron”, porque o Senhor é bom para nós e nos faz bem estar na Vossa Presença. Deus é grande. 30 Como na Antiguidade Grega, Anaximandro de Mileto via o “Ápeiron” como Princípio que dá vida a todas as coisas, igualmente hoje O vemos como Providência, Interventor da realidade cotidiana quando prevê e provê o que é bom e faz bem às pessoas sobretudo aquelas que a seu ver gozam dos privilégios de Quem é o Senhor da História e Deus do Cotidiano, que tira da mistura dos fenômenos da realidade coisas boas, conteúdos saudáveis e beneplácitos agradáveis, desenvolvendo então todo um sistema de princípios e valores que fundamentam os favores e benefícios e créditos que oferece às suas criaturas. Assim o “Ápeiron” é Aquele que interfere no ambiente de vida das sociedades e nele insere suas idéias, ideologias, culturas e mentalidades que enraizarão a iniciativa de providenciar tudo o que é bom para todos e o que é bem para cada um. Eis então o que os Gregos chamavam de Indeterminismo que sustenta todas as coisas e fundamenta todos os seres, coopera para a bondade e concórdia e convergência de toda a realidade incluindo na vida das pessoas seus conceitos divinos e definições sagradas razão de sua interferência na experiência de todos os dias e noites e madrugadas quando põe e propõe dádivas, graças e dons, carismas e talentos para os que O amam, O respeitam e O valorizam. Deste modo se manifesta o “Ápeiron”. 31 É importante perceber a ação da Providência que tudo prevê e a todos provê sobretudo quando do mal tiramos alguma coisa de bom, ao encontrarmos luz no meio das trevas, ao acharmos paz diante da violência que nos cerca e tranquilidade perante as turbulências da vida e as contradições da realidade cotidiana, mostrando-nos então que o “Ápeiron” vai além da mistura de maldades com bondades, da confusão entre sentimentos equilibrados e transtornos da mente, da complicação decorrente do bom-senso das coisas junto com os distúrbios da consciência, o que nos revela um Deus cuja bondade é o otimismo da realidade aliado do equilíbrio inteligente que interferem em atitudes positivas junto ao dia a dia, transformando problemas reais em soluções atuais, dificuldades em saúde mental, física e emocional, e conflitos internos e externos em bem-estar individual e coletivo. Sim, porque o “Ápeiron” é positividade, otimismo de relações que constroem, equilíbrio que resgata vidas e regenera todos os seres e recupera todas as coisas, produzindo na realidade vida em plenitude, abundância de saúde espiritual e bem-estar psicológico e social, permitindo-nos sempre recomeçar a vida do zero, e gerar sempre outros conteúdos de existência, novas matérias de humanidade e diferentes valores e princípios orientadores de uma vivência plena e de uma experiência abundante. De fato, sempre é possível recomeçar. Deus é bom e nosso Amigo e nos ajuda a reconstruir a nossa vida de cada dia, noite e madrugada, tornando-nos pessoas de bem e de paz, longe das contrariedades que destroem e distante das adversidades que estragam nosso dia a dia. Deus é positivo. 32 Deus sempre nos ajuda a recomeçar a nossa vida mesmo quando caimos ou estamos no fundo do poço ou em uma realidade de baixo astral e de auto-estima decaida. Eis o que Ele nos diz: Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo. O importante é recomeçar. Se você caiu na tristeza, na angústia, no desespero, na depressão, no medo, na doença, na dúvida, no desemprego, no pecado, no erro, na falta... tente outra vez. Com paciência, tudo é possível, tudo é realizável, tudo é alcançável. Não se desespere, tenha esperança. Não se entristeça, seja alegre. Não se angustie, acorde para a vida. A vida é boa e Deus é bom. A vida é bondade e Deus é o bem. Não desanime, não desista, não tenha medo... tente outra vez. Seja paciente, contente e insistente. Levante-se de novo e vá em frente. Olhe para frente e para cima. Deus o abençoará. Tenha fé, acredite, creia em Deus, creia em você, creia nos outros, creia na vida. A vida é boa. A vida é bela. A vida é ótima. Páre, pense e tente outra vez. Espere. Dê um tempo ao tempo. O tempo é um mestre. O mestre da vida. Tenha paciência, a mãe das virtudes, a sabedoria de Deus, a vitória do homem e da mulher. O importante é recomeçar. Recomeçar sempre. Recomeçar a cada dia. Recomeçar em cada queda. Recomeçar sempre de novo. Recomeçar outra vez. Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo. Confie no Senhor. Acredite em Deus. Creia na vida, na vitória da vida, na vitória do bem, na vitória da paz, na vitória da luz, na vitória do amor. Seja um vitorioso. Tenha paciência. E recomece sempre de novo. Deus o abençoará. O Senhor lhe dará o Prêmio Eterno. Lute. A luta continua. Viva. A vida permanece. 33 A Ação da Providência Divina que tudo prevê e provê pode ser observada quando pessoas evoluem de uma situação de miséria social e econômica para novas e diferentes circunstâncias de saúde física e mental, psicológica e emocional, material e espiritual, tornando-se indivíduos bons com os outros, caridosos até demais, fraternos e solidários, desenvolvendo bem-estar no corpo e na mente, na alma e no espírito, progredindo de uma consciência violenta e agressiva para uma liberdade onde reina o bom-senso das coisas, o juizo da racionalidade e o equilíbrio da inteligência, crescendo em dignidade humana e qualidade de vida, preferindo sua saúde mental do que a fraqueza de uma mente alienada e sujeita a todo tipo de distúrbios e transtornos de ordem espiritual. Assim o “Ápeiron” nos faz passar de condições mínimas de saúde para uma vivência elevada de bem-estar geral, transformando experiências de baixo astral e pouco auto-estima em gigantescas atitudes de caráter elevado, de princípios e valores absolutos e necessários a uma vida em plenitude. Com a ajuda de Deus, crescemos interiormente, recomeçamos sempre em cada queda, subimos cada vez mais e melhor os degraus leves e macios das boas virtudes e das ótimas aprendizagens, fundamentos de uma experiência de vida excelente e elevada, de dignidade humana e qualidade de vida. Com o “Ápeiron” somamos uns com os outros. Evoluimos sempre. 34 Encontrar a paz no meio da guerra, a tranquilidade dentro e fora da violência que nos rodeia, o repouso espiritual perante as instabilidades da razão e o desequilíbrio da consciência, a calma da alma e o descanso do corpo diante das complicações da realidade cotidiana, seja em dias de trabalho ou noites de relação com a família, parentes e amigos, eis o dia a dia de uma realidade chamada “Ápeiron”, a Providência que tudo prevê e a todos provê, satisfazendo nossos desejos, anseios e necessidades de ordem material e espiritual, psicológica e social, ajudando-nos a bem viver nossa vida de cada dia e de toda noite, com saúde física, mental e emocional, e bem-estar para o espírito, situações positivas e circunstâncias otimistas que a Providência oferece a todos e cada um dos praticam o bem e suas virtudes, a paz e seus efeitos na sociedade, garantindo-lhes uma experiência de segurança de ir e vir, tranquilas atitudes na rua e no trabalho, a fim de que suas criaturas tenham alegria de viver e otimismo em todos os instantes diários e noturnos, o que provoca a felicidade comum a partir da construção da liberdade, maior e melhor dom de Deus para todos nós. Assim geramos em nós, por nós e para nós, momentos pacíficos e de ordem interior, disciplina comportamental e organização em nossas idéias e pontos de vista e nas relações de nosso convívio familiar, social e político. Produz-se então pessoas de paz. Essas as pessoas de Deus. Pessoas de bem e de respeito. Pessoas direitas cuja bondade cria realidades fraternas e solidárias. Deste modo se manifesta o “Ápeiron”.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Meio-Ambiente

Consciência Ambiental Ecologia e Ecossistema 1. A Árvore da Vida A Fotossíntese e seu processo natural transformador produzem a árvore da vida, o verde das matas, as florestas, sementes, plantas, flores e frutos, que, juntos, liberam o oxigênio do ar que respiramos. A luz do Sol, a terra, a água e o gás carbônico geram a energia da vida, o oxigênio vital, as condições necessárias para o surgimento da vida sobre o Planeta Terra, sobre a natureza ambiental, sobre todo o universo natural e ecológico e, ainda, sobre o homem e a mulher, em função dos quais gira o movimento espetacular do mundo moderno. As árvores são indispensáveis para a vida da humanidade. Plantemos uma árvore. Salvemos as árvores. Defendamos as árvores. Sejamos advogados da natureza, soldados do meio-ambiente, militantes ecológicos, trabalhadores da fotossíntese. Lutemos em favor da Floresta Amazônica. Salvemo-nos a nós mesmos. Combatamos o aquecimento global. Batalhemos contra o esquentamento da Terra. Façamos uma guerra contra o fogo, o fogo que mata, o fogo que destrói, o fogo que estraga, o fogo que corrompe, o fogo que violenta, o fogo que enlouquece, o fogo do inferno. Abracemos as boas idéias, as boas lutas, as boas práticas, as boas vivências, as boas campanhas de conscientização ambiental, de renovação natural, de libertação social, de abertura política, econômica, social e cultural. Vamos abraçar as árvores, beijar as árvores, amar as árvores, respeitar as árvores, valorizar as árvores. Assim, evitaremos a morte e salvaremos a vida. 2. Aquecimento Global e Ciclo Natural Ambiental A emissão de gases poluentes no meio-ambiente, tais como o metano e o dióxido de carbono, associados a outras variáveis como mudanças climáticas, queima de grandes florestas, derrubada de árvores, descongelamento de geleiras, elevação dos mares e oceanos, efeito-estufa, calor intenso, grandes desertos, poluição da atmosfera, alterações no reflexo e intensidade dos raios solares, esquentamento dos corpos materiais, tudo isto, enfim, caracteriza o aquecimento global, dentro e fora do Planeta Terra. Diante de tão agravante realidade, pergunta-se: Estes fenômenos universais obedecem a uma lei natural determinada, ou a uma ordem definida da natureza, ou a um ciclo ambiental e global bastante natural, cujos condicionamentos dependem da estrutura celular, atômica e molecular, as quais são dirigidas por uma Razão Superior ??? O aquecimento global é natural, já previsto pelas leis da natureza ??? Existe de fato um ciclo ambiental natural, responsável pelas mudanças climáticas atualmente verificadas ??? O meio-ambiente, a natureza material e o universo mental, corporal e espiritual seguem regras naturais, às quais devem obedecer o próprio homem e mulher ??? O mundo material e espiritual devem obedecer a uma racionalidade inerente ao universo ??? Deus existe ??? O Senhor Deus é uma realidade possível, viável e cabível, nesta atual e decisiva hora quente da humanidade ??? Devemos nos preocupar realmente com o chamado aquecimento global e suas hipotéticas consequências ??? Devemos estar em alerta geral ??? Ou será que Alguém Superior conduz o tempo e a história, a vida e o universo, o mundo e a natureza, a ecologia e o meio-ambiente ??? Qual a sua resposta ? Qual o seu caminho ? Qual a sua estrada de salvação ? 3. Consciência Ambiental e Equilíbrio Ecológico Educação Alimentar e Inclusão Social Urge trabalhar para o crescimento sustentável do Brasil e do mundo inteiro, criando as condições necessárias para o equilíbrio ambiental, a conscientização social e populacional, a ordem natural de todas as coisas e todos os seres, a organização do ecossistema e a disciplina ecológica, a inclusão dos pobres e menos favorecidos, a saúde e a educação alimentar, o bem-estar físico, mental e espiritual de todos os povos e nações, e, enfim, o progresso político, social, econômico e cultural de todas as pessoas que vivem emn sociedade, além de favorecer a evolução artística, esportiva, científica, filosófica, histórica, moral e religiosa dos indivíduos e grupos sociais do universo global. Não basta a intenção de fazer, mas encontrar as condições indispensáveis para a realização de fato, assumindo um compromisso responsável com o meio-ambiente natural, seu ecossistema, sua pluralidade ecológica, seu dinamismo de árvores e florestas, seu fluxo transbordante de águas, rios, lagoas, mares e oceanos, seu clima favorável e oxigênio agradável(o ar que respiramos), o seu solo fecundo e fértil(a terra onde habitamos), o fogo que aquece, ilumina e produz, as secas e as enchentes, os ventos e as tempestades, o sol e seu calor gerador de vida, a lua e sua influência sobre as marés, a luz das estrelas, o azul do céu, as nuvens e as chuvas, os raios solares que incendeiam o globo terrestre e todo o universo, os planetas e as galáxias, os tufões e os furacões, o movimento da natureza e seu repouso belo, maravilhoso e consolador, a beleza das montanhas, a riqueza dos oceanos e a grandeza do sol, a energia vital e natural que nasce, sustenta, movimenta, produz trabalho e emprego satisfazendo nossos desejos e necessidades, movendo as sociedades humanas, estabilizando as economias, evoluindo as políticas individuais, sociais e institucionais, desenvolvendo novas culturas comprometidas com a vida, o bem e a paz, e sua saúde e bem-estar das populações locais, regionais e globais. 4. Sustentabilidade: o caminho da paz, da ordem e do progresso Evoluir garantindo a natureza e o bem-estar físico, mental e espiritual – eis a meta de desenvolvimento sustentável de todos os povos e nações do mundo inteiro. Crescer salvando o meio-ambiente e progredindo política, social e economicamente – eis o objetivo final de todas as sociedades humanas ansiosas por saúde natural, uma nova mentalidade cultural e efetiva libertação moral e espiritual. Progredir sustentando o meio natural, ecológico e ambiental onde vivemos e convivemos socialmente – eis o principal interesse dos países em desenvolvimento e daqueles já estabilizados economicamente, cientifica e tecnologicamente. Este o Modelo de desenvolvimento amigável e sustentável, saudável e admirável, agradável e favorável de todos os Povos e Nações de todo o Planeta Terra e seu universo natural. social e cultural. Com sustentabilidade, abrem-se as portas para a paz social, a ordem política e econômica e o progresso mental, corporal e espiritual, podendo-se viver harmonicamente do ponto de vista do conhecimento cultural, ético e espiritual. Sustentavelmente, o bem e a paz acontecem, o amor e a vida aparecem, o direito e a justiça se concretizam, a verdade e a liberdade se instalam, a saúde, a felicidade e o bem-estar se tornam realidade. Além disso, o homem e a mulher se amam verdadeiramente podendo bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, por todos os seus favores, benefícios e maravilhas operados no meio de nós. 5. Fotossíntese Clima agradável e Ambiente favorável Quando a energia da luz solar penetra a terra esquentando seu ambiente irrigado pela água, então acontece o milagre da natureza: o gás carbônico armazenado transforma-se em oxigênio, que se libera pelo ar tornando possível a vida cuja respiração natural cria e anima a humanidade e todo o conjunto da hierarquia presente, existente e insistente na natureza vegetal, animal, humana, angélica e divina. Tal é a estrutura e o sistema da criação e seu universo hierárquico proporcionado a nós seres humanos e naturais pelo amor e a misericórdia de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida. Chamamos esse processo energético, natural, ambiental e ecológico de Fotossíntese. A partir dela, a vida é possível, as árvores nascem, crescem e morrem, formam-se as sementes, as plantas, as flores e os frutos, as matas e as florestas, nascem os campos e as cidades, cria-se a natureza humana e todas as formas naturais de vida, respira-se o ar puro, acende-se o fogo aquecedor e iluminador com seu calor que dilata, movimenta e alimenta os seres e as coisas, surge a água com suas possibilidades higiênicas e hidratantes, imunizantes e purificadoras, limpando a natureza e lavando o universo, cultiva-se a terra que brota dando origem aos alimentos que satisfazem as nossas necessidades e incentivam os nossos desejos, enfim, tudo isso determina o desenvolvimento da humanidade, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, seu crescimento, renovação e reprodução interior e exterior permanente, ordenando então o movimento e o repouso, disciplinando o trabalho e o descanso, organizando a constância e a mobilidade de todos os habitantes do tempo e da história, aqui e agora, ontem, hoje e sempre, em todas as suas regiões locais, regionais e globais, eternamente. Graças a Deus, tudo isso é possível, real e atual. Por isso bendito, louvado e glorificado seja o Senhor neste momento, em todos os tempos e lugares, em quaisquer situações e circunstâncias, sob quaisquer condições, por todos os séculos infinitos. Obrigado, Senhor Deus, pela Fotossíntese. 6. Amazônia – Uma questão política Bêrço da lei natural Moradia da ordem ambiental Universo do equilíbrio ecológico Campo do direito universal Área Florestal de propriedade global Pulmão do mundo A Floresta Amazônica e o seu constante desmatamento, as suas queimadas permanentes, a sua crescente desertificação, a poluição dos rios e suas margens, o desequilíbrio ecológico consequente, a destruição da terra e a matança de sua biodiversidade, a desordem natural e ambiental, a indisciplina climática das águas e dos ares, a proliferação de nuvens e manchas negras fruto do gás carbônico e de outros elementos físicos e químicos efetivados pelo incêndio das matas e florestas, a incontingência e incongruência de chuvas e secas, o intenso processo de aquecimento global, a insconstância e instabilidade do efeito-estufa, a violência humana na região, sua exclusão e marginalização, a crise na administração agrícola e pecuária, a ausência de gerenciamento político em sua vasta área de vegetação, dominada por sementes, plantas e animais, o desrespeito às leis da natureza, a irresponsabilidade social e ambiental, a falta de governo em relação às suas bases geográficas, o conflito e a controvérsia armada ou não entre os seus habitantes, os interesses nacionais e internacionais em intervir na política de monitoramento da amazônia, a interferência do Estado e de ONGs em seu território buscando sua exploração, seu monopólio e manipulação de seus produtos e propriedades naturais, a guerra rural e urbana, os direitos globais e universais sobre suas capacidades naturais, suas potencialidades ecológicas e seu equilíbrio ambiental, tudo isso, enfim, manifesta a importância de se assumir um compromisso responsável com uma nova e permanente política ambiental capaz de bem gerir e presidir seu fluxo energético e seu complexo de possibilidades cujas consequências são certamente maior qualidade de vida e maior desenvolvimento social, econômico, político e cultural para todos. Urge defender a Amazônia. Garantir seus direitos naturais de sobrevivência. Dar-lhe segurança e estabilidade providenciando melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para seus moradores e trabalhadores, ao mesmo tempo protegendo seus recursos naturais, suas funções ambientais e suas alternativas ecológicas. Salvemos o verde das matas! 7. Consciência Ambiental Hoje em dia, diante dos novos tempos e diferentes situações de vida, outras formas de viver e existir e diversas exigências e necessidades sociais, culturais e ambientais, o homem e a mulher modernos devem assumir um compromisso respeitoso e responsável com o meio-ambiente ao seu redor, a natureza criada por Deus, a ecologia e sua biodiversidade natural, a fotossíntese geradora de vida e energia para o planeta, o complexo biológico e sua pluralidade de fluxos energéticos advindos do ar, da água, da terra e do fogo, os 4 elementos que constituem e possibilitam a energia vital do universo, enfim, conscientizar-se do momento crítico e grave que atravessamos aqui e agora, nesta hora decisiva para a humanidade, em que seu futuro corre risco, o risco de desaparecer e não existir nunca mais. De fato, o presente real e cotidiano das sociedades humanas locais, regionais e globais, temporais e históricas, em toda a Terra e além de seus limites geográficos, aponta para uma definida situação de risco tendo em vista o amanhã de nossas crianças e adolescentes, que então suportarão os riscos, os perigos e as gravidades daquelas circunstâncias futuras cujo destino histórico dependerá de nossas responsabilidades de agora, de nossos compromissos de hoje, providenciando soluções e alternativas para os efeitos e consequências do crescente aquecimento global, intervindo se possível no conjunto da natureza e da sociedade, interferindo mesmo nos agentes e materiais causadores do efeito-estufa, provocadores da emissão de gases poluentes na atmosfera, das secas e cheias, intenso calor e grande volume de chuvas em diversas regiões do globo, das queimadas e desmatamento de grandes árvores e imensas florestas, da desertificação dos campos e cidades, do aumento do nível das águas dos rios, mares e oceanos, das alterações climáticas quase totalmente incertas, indiscriminadas e imprevisíveis, de tufões, furacões e tempestades, terremotos e maremotos, da destruição parcial da Amazônia, fonte de vida e energia para o Planeta Terra, da mortandade de espécies vegetais e animais em grande quantidade, enfim, um repertório gigantesco de problemas, questões e interrogações que estão a exigir e suplicar do ser humano em geral uma tomada de atitude urgente e emergente, ações práticas e comportamentos realmente comprometidos séria e responsavelmente com respostas concretas, experiências humanas solucionadoras verdadeiramente, como disse, de seus riscos, perigos e gravidades presentes e futuras. O primeiro passo é a conscientização. Conscientes, partir para exercícios concretos e atividades práticas que possam envolver e comprometer toda a população mundial, tomando iniciativas cabíveis, viáveis e possíveis, como por exemplo grandes mutirões comunitários, campanhas de solidariedade, mobilização social, política e econômica, movimentos culturais e institucionais, nova legislação constitucional, respeito aos direitos humanos, reverência perante os poderes da natureza ambiental e ecológica, propagação de uma cultura do bem e da paz, divulgação de uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e não-agressividade, difusão de uma ética de respeito, tolerância e compreensão interpessoal, interativa e compartilhada, construção da fraternidade universal e solidariedade entre os povos e nações, e também a criação de uma determinada espiritualidade natural onde o Deus da Natureza e o Senhor da Ecologia tenha sempre permanentemente voz e vez no meio dos homens e mulheres. Tal é a nossa proposta natural, ecológica e ambiental. Assumir com efeito um real e verdadeiro compromisso com o meio-ambiente, desenvolvendo ainda vocações de caráter ambiental e profissões de cunho ecológico, a partir é óbvio de cursos de especialização, mestrado e doutorado em escolas, colégios, faculdades e universidades, tais como engenharia florestal, direito ambiental, educação ecológica, filosofia natural, pedagogia do meio-ambiente, psicologia moral de respeito e responsabilidade social em função dos interesses em prol e a favor da natureza ambiental e ecológica. Que Deus nos ajude neste sentido. 8. Direito Ecológico É importante considerar a necessidade de se estabelecer leis, taxas, portarias e diretrizes que protejam o meio-ambiente, seu ecossistema, sua biodiversidade, sua estrutura natural e seu sistema de vida ecológica, botânica, zoológica e biológica, como se a natureza criada por Deus possuísse mesmo direitos a serem respeitados, necessidades a serem compreendidas, desejos a serem satisfeitos. Desta forma, entendendo a "situação ambiental", suas circunstâncias problemáticas de vida, seus momentos críticos e dialéticos, sua condições naturais e seus determinismos temporais e geográficos, seu complexo energético de possibilidades, seu fluxo de novidades e surpresas a serem cultivadas, seu universo constituido pelos 4 elementos da natureza, tais como o ar e o vento, a água com seus lagos e lagoas, rios, mares e oceanos, o fogo e o sol e seus efeitos luminosos, calorosos e energéticos, a terra com suas regiões ricas em agricultura, sementes e plantas, flores e frutos, árvores e florestas, imensas matas gigantescas como a Amazônia, o Planalto Central, solos, montes e montanhas, e assim por diante. Todos esses elementos e sua pluralidade múltipla de manifestações naturais, ambientais e ecológicas, seu clima, umidade do ar e temperatura, seu processo crescente de aquecimento global, levando em conta ainda as consequências de suas contrariedades e adversidades que atingem verdadeiramente a humanidade, como por exemplo o efeito-estufa, a emissão de gases poluentes como o metano e o gás carbônico, as queimadas e o acelerado desmatamento florestal, as cheias e as secas, a desertificação de grandiosas áreas do Planeta Terra no campo e na cidade, o desgelo dos icebergs no meio dos oceanos, o aumento do nível das águas do mar nos últimos anos, a mortandade de inumeráveis organismos vegetais e animais que compõem as águas oceânicas, enfim, toda essa "problemática ecológica" que atinge e pressiona o homem e a mulher de hoje, exigindo deles soluções urgentes e imediatas, respostas a curto, médio e longo prazo - eis pois as motivações biológicas que tornam indispensável o "Direito Ecológico", como alternativa de defesa e proteção, garantia de vida e segurança do Planeta, da natureza e do universo, e sobretudo do ser humano em geral cujo presente e futuro dependem da "cura" da natureza, da "salvação" do meio-ambiente e da "libertação" de seu universo de vida ecológica. Portanto, salvemos a humanidade de hoje e de amanhã, providenciando o "Direito Ecológico". 9. Educação Ambiental Educar para o meio-ambiente deve ser uma ocupação constante e uma preocupação permanente por parte dos responsáveis e autoridades do Poder Público, dos Estados e dos Municípios, e do Governo Federal, no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo inteiro. Na família e na escola, em casa e em sala de aula, pais e professores precisam providenciar para seus filhos e alunos a necessária cultura ecológica, transmitindo aos seus a devida formação natural e ambiental tendo em vista construir uma urgente consciência dos problemas da natureza, informando-os sobre as causas e os efeitos do crescente aquecimento global, com eles procurando soluções possíveis para tantas questões e interrogações referentes ao meio-ambiente. Urge pois começar na família e continuar na escola, e desenvolver durante a vida, a chamada Pedagogia Ecológica ou Educação Ambiental. Oxalá também o ensino superior assuma um compromisso responsável com essa problemática ambiental, cultivando respostas precisas para tantas dúvidas e incertezas, abrindo simultaneamente condições favoráveis à intervenção humana sobre tal realidade natural, ambiental e ecológica, buscando deste modo proteger o meio-ambiente, otimizar a fotossíntese, favorecer o plantio e o cultivo de árvores, flores e frutos, proporcionar saúde e bem-estar a todos os envolvidos ou não na luta pelos direitos ambientais, pelo respeito às leis, forças e poderes da natureza, pela consciência e responsabilidade ecológica, pela interferência do homem e da mulher nos destinos da humanidade presente e futura. Somos responsáveis por educar crianças, jovens e adultos no caminho da libertação ecológica, com a qual o ecossistema, a ecologia e a biodiversidade podem respirar melhor o oxigênio que produzem, expulsar de seu meio o gás carbônico prejudicial à saúde, cultivar bem os alimentos de que precisamos, propiciar novas e boas alternativas energéticas(sol, vento, água, terra) como os biocombustíveis, banhar, higienizar, acender, queimar, esquentar e iluminar lugares e espaços geográficos cujas regiões ainda não usufruem de suas possibilidades. Educar sim com respeito e para o respeito, com responsabilidade e para a responsabilidade, com liberdade e para a liberdade, com felicidade e para a felicidade. Esse é o caminho certo que garante a nossa segurança vivencial e existencial no presente e no futuro de todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, aqui e agora e para sempre, real e atualmente, temporal e historicamente, material e espiritualmente. 10. Saúde e Bem-estar natural, ambiental e ecológico A unidade entre a natureza humana e a natureza ambiental caracterizando um verdadeiro equilíbrio mental, emocional e ecológico entre as 2 partes é sinônimo de boa saúde e bem-estar material e espiritual para a humanidade. Tal ordem natural das coisas, sua disciplina real e atual, consciente e racional, e sua organização social e cultural, política e econômica, possibilitam consequentemente atividades fraternas e solidárias, amigas e generosas, construtoras de verdade de um presente e de um futuro mais livre e feliz para todos quando então se enfraquecerão e diminuirão as injustiças sociais, os desequilíbrios naturais, a desordem rural e urbana, o desrespeito moral e religioso, a irresponsabilidade familiar e escolar, trabalhista e hospitalar, social e institucional, irreal e irracional, configurando pois deste modo uma nova civilização do amor e da paz, de bem com a vida, sem violência e sem maldade, sem divisão e sem opressão, sem exclusão e sem marginalização social. Esse é o quadro de saúde ecológica e bem-estar natural e ambiental que todos, juntos e unidos, almejamos para os próximos anos aqui e agora, e mais a frente, o que refletirá o otimismo das sociedades humanas e seu pensamento positivo, seu alto astral e sua auto-estima elevada, seu reto juizo e seu bom-senso cotidiano, seu desejo de liberdade com responsabilidade, de respeito com direito, de felicidade de verdade, de justiça e de paz entre os povos e nações e suas sociedades e comunidades regionais e locais, e de suas populações interessadas sempre por maior qualidade de vida e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação. Respirando um oxigênio puro e limpo, banhando-se em águas potáveis refrescantes, sustentando-se com bases energéticas seguras e confiáveis, seguindo as leis da natureza e a ordem dos ambientes coloridos do verde de árvores e florestas, abraçando o direito ecológico garantidor de novos, bons, ótimos e melhores momentos e circunstâncias de vivência e existência humana e natural, enfim, propiciando a cultura do bem e da bondade e a mentalidade da ordem e da paz para todos os habitantes da Terra, estaremos de fato então no caminho correto do desenvolvimento sustentável concretizando as vias de acesso ao mundo globalizado, pleno de favores e benefícios para todo o universo das sociedades humanas globais e universais. Que tal projeto de evolução e crescimento seja abarcado por todos, com todas as bênçãos e graças de Deus é óbvio. 11. Compensações do Meio-Ambiente O Fato de causar danos ou prejuízos ao meio-ambiente, tais como jogar lixo nas ruas, botar fogo nas matas, a poluição sonora e visual, a indiferença no tratamento de objetos e metais, a insensibilidade com a natureza viva presente nas plantas, flores e árvores e também nos animais, as queimadas e a contaminação das águas dos rios, mares e lagoas, os gases em geral soltos na atmosfera, o mau-cheiro dos lixões, a desestabilização do ciclo de vida dos peixes dos oceanos, a interrupção das leis naturais e ambientais, modificações no curso normal das regras ecológicas, a interferência nas diretrizes protetoras do ambiente, a intervenção desrespeitosa e irresponsável na existência dos seres do ecossistema, os bloqueios irreais e irracionais da biodiversidade, a corrupção da terra, dos ventos, das águas e dos fogos, o desvio do natural caminho dos habitats, a aberração ambiental em nome dos interesses de alguns e dos privilégios de poucos, as más intencionalidades de grupos e indivíduos contrários ao direito da natureza e à legislação ambiental, a violência e a agressividade contra a vida natural e ecológica, os distúrbios provocados que desregulam o bom andamento do movimento natural do meio-ambiente, e outros, deve obter da parte do Poder Público e de suas instituições gestoras da ordem ambiental certas compensações reais que restabeleçam a justiça do meio-ambiente, satisfaçam seu desejo inconsciente de disciplina, organização e ordenamento de seu meio de vida e realizem o seu sonho de sustentabilidade, garantindo assim o seu presente e futuro, a sua segurança interna e externa, o respeito aos direitos das criaturas ali vivas e a responsabilidade social e ambiental de quem na verdade deve guardar as nossas reservas naturais e defender o sistema vivo de interações e intercâmbios ecológicos processados por essas naturezas compartilhadas. Tais compensações viriam através de créditos em dinheiro ou serviços destinados ao bem natural, ambiental e ecológico. Os Impostos ambientais, por exemplo, seriam uma boa alternativa de compensação preventiva prevendo desse modo pois os débitos desumanos propiciados pela má conduta de parte da sociedade. Os Créditos de Carbono são hoje uma opção real de compensação ecológica. 12. Reciclagem Pra onde vai o lixo ambiental ? Reaproveitar materiais velhos usados desprezados e ignorados pela população em geral tais como vidros, pilhas, baterias, celulares, garrafas plásticas, papel e papelão como jornais e revistas, metais como ferro e cobre, fios de nylon e moedas de níquel, aparelhos eletrônicos e eletro-domésticos como fogões e geladeiras, alimentos orgânicos, paus de madeira, tecidos de algodão, roupas de linho e sapatos de couro, bolas de borracha e elementos de aço, líquidos comuns nas ruas e suas pedras e areias, barros e lamas, enfim, quaisquer espécies de lixo, sobras e resíduos descartáveis é uma forma de proteger o meio-ambiente, reciclar a vida útil dessas matérias, renovar com outras alternativas e diversas possibilidades a realidade cotidiana e seu trabalho de redimensionar as coisas, os objetos e os seres geralmente desqualificados pelos desinteresses e indiferenças da sociedade, tornando possível diferentes modos de emprego e produção de mercadorias agora com novas utilidades em favor dos homens e mulheres de nossas comunidades que então se beneficiam da capacidade humana de reaproveitar e reproduzir com novas opções de operação esses produtos antes excluídos todavia a partir de então incluídos no dia a dia das pessoas que vêem nessas reciclagens do lixo diário e noturno uma via de bem capaz de redirecionar as suas vidas e experiências de cada instante, fazendo de suas vivências e existências uma conseqüente oportunidade de melhorarem suas realidades humanas e sociais, gerando nelas progresso e qualidade de vida, crescimento interior e exterior, além de lhes oferecer uma nova maneira de olhar o mundo em que vivem e se encontram, transformando em uma estrada viável produtora de saúde individual e bem-estar coletivo essas espécies de utensílios descartáveis desde agora feitos caminho de dignidade humana e excelência de vida, a partir portanto dessa reciclagem dos organismos outrora estranhos ao meio-ambiente. Reciclar por conseguinte é ressuscitar a vida desses corpos inanimados, metamorfoseando-os, e dando-lhes de ora em diante novas oportunidades de existência, geradoras de bem-estar para a humanidade. Reciclando, renovamos a vida. 13. Equilíbrio Ambiental Observamos historicamente que a natureza e o universo têm forças contrárias que se equilibram, mantêm a harmonia dos seres e das coisas, sustentam a ordem dos cosmos, garantem a estabilidade ecológica, fundamentam as leis naturais, definem a organização do Planeta e determinam o direito do meio-ambiente, que, apesar de suas controvérsias regionais, locais e globais, de seus antagonismos provocados pelas mãos humanas, de suas turbulências em forma de lixos em seus ecossistemas, de seus distúrbios produzidos pelo próprio meio natural, de seus conflitos internos e externos, de seus problemas globais e de seus desregramentos climáticos, ainda assim segura as suas discórdias, contrariedades e adversidades em nome do equilíbrio do universo e da segurança do Planeta Terra, da disciplina da natureza e dos princípios que regem a criação de Deus, o Grande Senhor da Vida, a Razão Universal e a Inteligência Suprema, que comanda pois o movimento dos mares, a profundidade dos oceanos, o descongelamento dos icebergs, a queimada das florestas, as secas e as cheias de áreas contaminadas pelo aquecimento global, os tufões e os furacões e suas tempestades de ventos, a elevação do nível das águas das praias e baías, a mortandade de peixes em rios e lagoas, as tragédias dos tsunâmis, os maremotos e os terremotos que sacodem a terra e as águas, a explosão dos vulcões e os relâmpagos das chuvas, o efeito-estufa, o lançamento de gases como o carbono e o metano na atmosfera, a poluição sonora e visual, o lixo ecológico, a reciclagem de alimentos e materiais descartáveis, a recuperação da matéria viva, a transformação das energias renováveis e dos bio-combustíveis, a exploração do álcool, do petróleo e do diesel, o controle da umidade do ar e o aumento da temperatura da Terra, e assim por diante. Apesar desses transtornos naturais, acredito no equilíbrio das forças do universo, que dominam a natureza e controlam a criação. Acredito nas leis da natureza. Na ordem do Planeta. No direito natural. Acredito em um Espírito Natural e Universal que governa todas as coisas e presidencia todos os seres. Esse Espírito Global é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida. Ele é o Motor Superior que administra todas essas forças em equilíbrio e gerencia todas essas energias que se controlam e se dominam umas às outras. Ele, o Princípio Supremo. O Princípio da Vida. A Origem do Mundo. O Senhor. 14. O Mundo não vai acabar “Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, dizia o cientista Lavoisier tempos atrás. De fato, a matéria se transforma, e os espíritos evoluem com o tempo, de acordo com o clima que os envolve e o ambiente que os cerca. Naturalmente, os seres espirituais e as coisas materiais vivem em si mesmos uma verdadeira metamorfose, transformando-se na medida em que as forças da natureza e as energias do universo mexem com as suas estruturas fundamentais, com o seu inconsciente coletivo, com o seu pensamento global e com a sua existência integral. No interior do ser material e espiritual, mudanças acontecem, movimentos se processam, modificações se operam tendo em vista a evolução das espécies, o progresso dos seres, o crescimento da vida e o desenvolvimento das almas vivas vegetais, animais e humanas. Somente as pedras não se dilatam no ambiente temporal e eterno, na esfera da história e no campo energético que circula as criaturas potencialmente fortes e atualmente dinâmicas. Onde há vida, há eternidade. Existe o desejo de viver. Logo, a vida do mundo não acaba. Os seres vivos não terminam. O que ocorre, na verdade, é uma transformação da matéria viva e uma evolução dos espíritos animados. Nunca andamos para trás. Na vida, sempre caminhamos para frente e para o alto. Crescemos verticalmente e progredimos horizontalmente. Por isso, as hipóteses hoje muito comuns de que o mundo vai acabar ou a história tem um fim não passam apenas de especulações filosóficas ou produtos imaginários de uma racionalidade aparentemente inconsistente e desequilibrada, que ignora as verdades científicas apoiadas em realidades objetivas, sistemas observáveis e estruturas experimentáveis, em razões metódicas e teorias bem fundamentadas. Não podemos ficar nas hipóteses imaginárias ou nas especulações irreais e irracionais, sem fundamentação científica alguma. Um fato atualmente comprovado cientificamente, para o qual devemos estar atentos e alertas, e tomar as providências necessárias nesse sentido, é o aquecimento global do Planeta Terra. A Terra com o tempo vem esquentando cada vez mais devido a diversos fatores como por exemplo os reflexos entre nós dos raios e energias solares, o efeito-estufa originado principalmente pela emissão na atmosfera de gases poluentes como o carbono e o metano, o que na verdade – esse calor natural e superficial que invade a natureza – torna possível a dilatação da matéria, a implosão das placas tectônicas do centro da Terra, e com isso influencia o movimento dos mares e oceanos transformados em maremotos e tsunâmis, invadindo as regiões físicas do Planeta, permitindo tufões e furacões, tempestades de ventos, desmatamentos e desertificação das matas causadas por incêndios florestais, alteração da umidade e da temperatura ambiente desses lugares, abrasando os locais que sofrem essas conseqüências ecológicas, modificando os climas antes estáveis e agora inconstantes, realizando transformações na fauna e na flora marinhas e terrestres, e aéreas, permitindo com efeito uma verdadeira, real e atual revolução presente insistentemente no meio-ambiente em torno de nós. Tais mudanças climáticas, alterações ambientais e transformações ecológicas são cientificamente previsíveis, e é o que deve nos alertar nessa hora difícil e grave da história atual da humanidade, da natureza e do universo. Sim, o mundo não vai acabar. A Vida permanecerá para sempre. Todavia, devemos nos preparar desde já seriamente para as modificações naturais do meio-ambiente e suas metamorfoses materiais, energéticas e espirituais, psicológicas e sociais, naturais e culturais, determinadas principalmente pelo aquecimento global que na verdade nos assusta aqui e agora, e amanhã. Graças a Deus, a vida continua, e o mundo não acaba. Mas devemos nos preparar a partir de agora para as transformações que já ocorrem na natureza, as mudanças no clima do Planeta e as alterações nas estruturas aparentemente inabaláveis dos materiais energéticos e animados que compõem o universo. Só assim não seremos pegos de surpresa. Que Deus nos ajude a tomar consciência dessa hora presente e futura, e a assumir compromissos responsáveis em torno desse tema real, e a respeitar a ordem da natureza que se movimenta interna e externamente de forma revolucionária. Preparemo-nos para a revolução ecológica, a guerra da natureza e as transformações do meio-ambiente. É a nossa vida que está em jogo. 15. Capital Ecológico Todo produto, objeto, situação ou investimento em prol do meio-ambiente, capaz de garantir o seu equilíbrio natural, sustentar a ordem dos ecossistemas, definir a disciplina do ambiente dos seres e das coisas que nele habitam e trabalham, determinar a sua organização ecológica, tornando o convívio ambiental, social e cultural bastante saudável e agradável, razoável e inteligente, alegre e otimista, sensato e equilibrado, fazendo o bem-estar das criaturas ali presentes e propiciando o bem-comum de todo esse meio de convivências naturais, eis o que chamamos de capital ecológico. São capitais ecológicos os créditos de carbono, o desenvolvimento sustentável, as árvores plantadas no campo e na cidade, o favorecimento da fotossíntese, a limpeza de rios e lagoas, a higienização de plantas e animais, os remédios contra a poluição dos ares, do solo e das águas, a medicina ecológica, o direito ambiental, a educação e a consciência dos problemas ambientais e suas soluções cabíveis, viáveis e possíveis, o compromisso pessoal e social com as causas ecológicas, a responsabilidade social, política, cultural e ambiental, a participação em eventos, congressos e seminários em torno do meio-ambiente, a defesa da natureza e o respeito às suas leis ambientais, as caminhadas ecológicas que favorecem e beneficiam a conscientização das questões ambientais buscando respostas positivas para os seus problemas mais urgentes e importantes, o cuidado com a água e o zelo pelas áreas verdes, a preservação dos biomas e contextos de valorização natural, e assim por diante. Devemos pois incentivar esses capitais ecológicos tendo em vista a boa saúde do meio-ambiente e consequentemente o bem-estar das sociedades humanas que estão ao seu redor. Defender o meio-ambiente é preservar a humanidade dos malefícios antinaturais daqueles que exploram negativamente a natureza e monopolizam e manipulam a boa saúde da ecologia e do ecossistema natural. Portanto, sejamos produtores de capitais ecológicos. Lutemos pela vida a favor do meio-ambiente. Isso é gerar lucros ambientais e incentivar créditos para a humanidade que anseia por proteger a natureza e guardar as suas propriedades ecológicas dos criminosos ambientais, soltos por aí. Sejamos pois capitais ecológicos em pessoa. Que Deus nos oriente nesse sentido. 16. Os Créditos de Carbono São favores e benefícios recebidos por quem diminui em suas regiões os índices de poluição ambiental, os efeitos do calor intenso, as conseqüências do lixo ecológico, o descarregamento de gases na atmosfera, combatendo assim os reflexos do efeito-estufa no Planeta, o mal-estar ocasionado pelo aumento da temperatura da Terra, os débitos advindos por quem é indiferente e insensível aos destinos presentes e futuros do meio em que se vive, os malefícios causados pela falta de respeito à natureza e ausência de compromisso e responsabilidade com os problemas do meio-ambiente, tais como as queimadas de florestas, a sujeira de rios e lagoas, as secas e as enchentes em muitas áreas habitadas, a desertificação de territórios onde antes predominavam as matas verdes, a poluição sonora e visual, aérea e aquática, e do solo, a contaminação dos alimentos a partir da agricultura e da pecuária, a instabilidade do clima e o esquentamento exagerado de certos ambientes, e outros. Desse modo, os créditos de carbono se identificam com medidas nacionais e internacionais tomadas por algumas nações tendo em vista beneficiar e favorecer quem abraça as causas do meio-ambiente, luta pela saúde do Planeta e bem-estar da humanidade, deseja ajudar a melhorar o ambiente terrestre, tornando-o mais saudável e agradável, bom de se viver e existir, ótimo para viabilizar as mudanças para melhor necessárias hoje em dia visando o bem-comum das sociedades humanas e sua felicidade local, regional e global, no tempo e na história real e atual, e de amanhã. Que esses créditos de carbono sejam para a glória de Deus, a saúde do Planeta e o bem-estar dos humanos. Eis o que esperamos que aconteça com esses favores ambientais e benefícios ecológicos. Que todos e cada um sejam agraciados por essas práticas boas e para o bem geral dos cidadãos da Terra. Seremos sim mais felizes. 17. Por um Planeta Sustentável A Qualidade de vida e trabalho de uma nação e seus efeitos globalizantes que atingem o mundo inteiro, seus espaços institucionais e suas teias sociais e econômicas, políticas e culturais, e suas redes artísticas e científicas, tecnológicas e informáticas, hiostóricas e filosóficas, morais e religiosas, éticas e espirituais, dependem de seu capital ecológico desenvolvido, de seus créditos de carbono progressivos acumulados, da evolução de políticas públicas para a reciclagem de produtos e serviços ambientais, fazendo crescer a cultura e a economia verdes, de modo a sustentar a saúde da coletividade e o bem-estar de grupos e comunidades contagiadas pelo desejo de um presente e futuro rico em conteúdo cultural e excelente nas virtudes praticadas com equilíbrio e otimismo, bom-senso e alegria, sensatez e um sorriso no rosto para todos. Tal visão positiva do tempo ecológico e da história dos ambientes deve guiar a conjuntura da humanidade rumo a melhores dias hoje e amanhã quando pessoas e indivíduos então precisam se juntar e se unir em torno da preservação da natureza, do equilíbrio do universo e do bem-comum das sociedades humanas, interessadas em experiências de vida onde reinem a justiça social e imperem o direito e o respeito entre todos e cada um, a responsabilidade mútua com o cumprimento de compromissos, deveres e obrigações colocadas lado a lado da luta por dignidade humana e direitos iguais para cada qual dos cidadãos e cidadãs que formam e constituem o campo universal dos paises em desenvolvimento, emergentes e desenvolvidos. Desta maneira, portanto, teremos mais vida em plenitude de hoje em diante, abundância de riquezas materiais e espirituais, e grandes tendências de vivências operadas com o juizo de uma consciência em paz e de bem com o mundo, buscando sua felicidade completa ou relativa a partir de um comportamento de escolhas, dirigidas pela bondade de alguns, a concórdia de outros e a convergência da maioria. Tal o resultado esperado e as metas a serem alcançadas por essas atitudes em prol da valorização e respeito ao meio-ambiente, campanhas de conscientização popular, projetos de globalização de massas, planejamentos urbanos e rurais, e toda uma política geradora de uma cultura da vida e da mentalidade onde a inteligência seja o motor da reverência ambiental propadora de suas estratégias e artifícios de transformar para melhor a situação atual do Planeta cuja maior conquista será a de obter uma ética de respeito e responsabilidade entre todos e uma espiritualidade tal que Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, tenha vez e voz em nossa realidade de todos os dias, noites e madrugadas. Assim se construirá um Planeta Sustentável. 18. O Fator Ambiental É fato hoje considerado relevante a inclusão da cota ecológica em todos os campos das políticas públicas de Estados e Municípios e do Governo Federal, bem como de ONGs e instituições públicas e privadas tendo em vista integrar como valor agregado essa participação da base natural, das fontes energéticas, das raizes do ecossistema nacional e internacional, das normas ambientais e demais disciplinas de respeito e valorização do universo ecológico como fator importantíssimo de sustentabilidade que deve se inserir necessariamente em todas as iniciativas de desenvolvimento, ligando a natureza ao progresso, unindo o ambiente à evolução das consciências rumo a uma maior constituição de liberdade para as sociedades humanas em busca de sua felicidade no tempo e na história e para além na eternidade. Logo, a interação de eventos, simpósios e conferências com a ordem ambiental deve proporcionar maior qualidade de vida às comunidades envolvidas, riqueza de conteúdo cultural às populações interessadas e excelência de virtudes morais e sociais a todas as sociedades intencionalmente comungantes com tudo que envolve ouvir a cultura verde e sua economia de produtos, situações e serviços de modo a tornar crescente o bem-estar do povo brasileiro e, por conseguinte, de toda a conjuntura da humanidade local, regional e global. Sim, levar em conta a questão ecológica e escutar os apelos da natureza ambiental é na verdade se preparar para responder com firmeza e fortaleza às necessidades de salvar o Planeta do ônus do CO2, libertá-lo dos riscos do aquecimento global, liberá-lo de circunstâncias opressivas e onerosas onde o efeito-estufa é preponderante e seus efeitos em termos de gases poluentes e as turbulentas corrupções da água, de rios e florestas, da energia fóssil e extravagantes carregamentos de lixo ambiental tornam inadimplentes as possibilidades de vida na Terra com tendências de piorar a existência humana e natural dos seus habitantes nos próximos anos e decênios vindouros. Por causa disso, precisamos escutar a voz da natureza e dar vez à causa ambiental e em função disso construir nosso mundo de liberdades e potencialidades, alternativas de trabalho e de convivência familiar e social, definindo assim nossos afazeres e atividades em prol da salvação do meio-ambiente e da vida de todos nós presente e futuramente. Tal processo de sustentabilidade deve incluir-se nas propostas, trabalhos e atitudes de todos os interessados na saúde do Planeta, no bem-comum das sociedades e no bem-estar geral de toda a humanidade. De fato, o conteúdo ambiental e o material ecológico devem fazer parte de nosso cotidiano, invadir nossas indústrias, empresas e comércio em geral, decidir metas e resultados de comportamentos emergentes e assim tornar os desafios de uma realidade melhor para todos e as estratégias de qualidade de saúde e educação condições vitais para a sobrevivência da realidade planetária e suas consequências de vida integral na Terra e em outros planetas onde a vida chegue e seus efeitos interfiram no destino das pessoas e intervenham nos objetivos finais de povos e gentes. Com efeito, trazer o crédito ambiental para o nosso meio é uma das maneiras de se comprometer responsavelmente com a qualidade de vida na Terra e onde a vida acontece todos os dias, noites e madrugadas. Salvemos a nós ajudando o meio-ambiente a ser parte de nossas vidas. Aliás, uma aliança necessária, indispensável e irrevogável. 19. Ambiente Valor Agregado Como agregar a questão ecológica como valor ambiental em nossa vida cotidiana ? Toda vez que advogamos o EcoSistema, ou preservamos a natureza das florestas e a água dos rios, defendemos os animais e as plantas, diminuimos o CO2 e seus gases poluentes como o metano, incentivamos a proteção do verde, animamos a cultura que eleva o ambiente a nossa volta a um patamar hierárquico de bom agrado aos nossos olhos ainda preconceituosos, desenvolvemos uma mentalidade voltada para o respeito e a valorização do meio-ambiente e seus efeitos no solo, no ar e no fogo, evoluimos construindo políticas públicas que atendam aos interesses dos ambientalistas, advogados da ecologia, fazemos campanhas de conscientização e esclarecimento dos valores ambientais, lutamos por qualidade de vida nas matas atlânticas, na floresta amazônica e no planalto central, fazemos crescer o direito ecológico e os direitos naturais de seus membros e habitantes do espaço-Eco, moradores e trabalhadores da causa verde, definimos o progresso das árvores, cultivamos sementes de qualidade e de conteúdo rico em energia renovável, geramos os biocombustíveis ou etanol a partir do milho ou da cana de açucar, da soja ou da beterrabada, do óleo de mamona e outros, enfim, quando agregamos valor ao meio-ambiente e fazemos dele uma opção fundamental em nossa vida de cada dia e de toda noite, tornando possível a manutenção positiva de reservas ambientais, otimizando a produção de produtos e serviços ecológicos, a chamada economia verde, então estamos sendo filhos e filhas de Deus, trabalhando para a salvação do Planeta, articulando sustentabilidade à nossa existência de todos os dias, enfraquecendo o aquecimento global, debilitando o efeito-estufa, o que nos dá vida com qualidade e dignidade, visto que somos dependentes da natureza e de seu meio de vida verde e portanto está em jogo o nosso destino presente e futuro da humanidade. Sim, somos dependentes. 20. Somos Dependentes Questão de vida ou morte, o fato é que dependemos da boa qualidade da água para beber e tomar banho, fazer a devida higiene corporal e cozinhar bem os nossos alimentos que ingerimos diversas vezes ao dia, assim como precisamos de fontes energéticas limpas, renováveis e sustentáveis que nos garantam a mobilidade social, o trabalho desenvolvido e nossas atividades cotidianas sempre motivadas por alguma base de energia ou força motriz desde as raizes energéticas do corpo humano até as luzes das ruas e avenidas do campo e da cidade, passando pelo fenômeno da fotossíntese que nos sustenta e possibilita a vida no Planeta, atingindo a sustentabilidade do verde das matas e florestas que nos fazem respirar saudavelmente, percorrendo o calor necessário para que nos tornemos produtores de vida de qualidade, até que nossos pés possam caminhar com segurança pelo solo de nossas calçadas ou pela terra urbana e rural, enfim, dependemos de tudo isso para sobreviver, o que deve nos transformar em amigos da natureza e colegas especiais do meio-ambiente, gerando assim uma certa e profunda amizade com a ótima qualidade de vida de nosso EcoSistema, proporcionando-nos no presente e futuro um gigantesco grau de sustentabilidade, o que deve definir a nossa boa relação com as causas ambientais, defendendo então o ambiente natural da violência e da turbulência produzidas pela ação do homem ou não, determinando assim também o nosso nível de consciência e entendimento, compreensão e tolerância com as forças naturais dispostas em todos os elementos do universo, e seus poderes de metamorfose da vida cotidiana, tornando homens e mulheres maiores e melhores ou não. Com efeito, somos dependentes do meio-ambiente. É a nossa vida temporal e eterna que está em jogo. Nesse jogo de vida ou morte, eis o nosso destino histórico, a nossa sobrevivência na Terra e o nosso futuro como pessoas humanas ligadas ou desligadas da importância da vida da natureza e suas interrogações ecológicas e seus efeitos ecossistêmicos. Sim, precisamos da natureza. Nela, a nossa vida e sobrevivência no Planeta Terra. Com ela, a nossa boa saúde física e mental e o nosso bem-estar individual e coletivo. Sem ela, a morte. Por ela, o progresso sustentável dos povos e a evolução renovável de todas as gentes. Para ela pois devem se voltar os nossos olhos, trabalhos e esforços, e então nos empenharmos conscientemente em defender os seus interesses obedendo às nossas boas intencionalidades referentes às suas tendências e possibilidades. De fato, vivemos sob o risco. O perigo está a nossa volta. Precisamos sair desse aperto que é a indiferença psicológica, a dúvida ideológica e a ignorância epistemológica. Que nossos valores de vida e nossos princípios de existência possam advogar com respeito e responsabilidade, e compromisso efetivo, a causa ecológica e os direitos do meio-ambiente. É a causa de Deus e os direitos do Senhor. Defender a vida é advogar em favor da natureza e do meio-ambiente. Sejamos por conseguinte amigos de Deus, o Criador, o Autor da Vida. 21. Biodiversidade A Riqueza da vida no Planeta Terra e sua diversidade energética e de biomas sustentáveis, e sua pluralidade de forças naturais e de poderes ambientais, e sua variedade de recursos e funções orgânicas ou não, fazem da cultura verde um espaço para que nos conscientizemos do valor e importância de se preservar a natureza, defender suas causas e advogar em nome da vida da humanidade. Nesse processo de conscientização está a constituição de nossa liberdade humana e cotidiana, fonte da verdadeira felicidade. Parece que o Criador quer nos fazer de qualquer modo amigos e advogados do meio-ambiente. Esse cargo nos dado pelo Autor da Vida favorece a nossa luta pela vida, otimiza nossas relações interpessoais, produzindo melhores intercâmbios políticos e culturais, sociais e econômicos, qualificando assim nossa existência real e atual, definindo nosso papel na sociedade e contribuindo para que determinemos de fato o que estamos fazendo neste mundo, qual o sentido da nossa vida, de onde viemos e para onde vamos. Assim, sustentar a BioDiversidade significa nos sustentar a nós próprios. Zelar pela nossa humana condição natural e ecológica. Cuidar do nosso presente e futuro. Lutar pelos interesses da natureza e do universo. Trabalhar para que vivamos em harmonia com as causas ambientais e em sintonia com o nosso EcoSistema. Fazendo isso estamos nos salvando a nós mesmos. Libertando-nos da cultura da morte e da violência que assusta a todos, e abraçando uma outra, nova e diferente mentalidade identificada com a boa saúde do Planeta, o bem-comum da sociedade e o bem-estar de uns e de outros. Sejamos pois advogados do bem que é a natureza. 22. Biocombustíveis Energia limpa, renovável e sustentável As novas tecnologias e pesquisas de laboratório sobretudo na PETROBRÁS e em outras empresas energéticas espalhadas pelo mundo inteiro têm desenvolvido diferentes fontes de energia impulsionadoras dos meios de transporte coletivo e particular como aviões, navios e barcas, carros e automóveis, trens e metrôs a partir de recursos vegetais como o milho e a cana de açúcar, a beterraba e a soja, e o óleo de mamona, gerando assim forças que movimentam de maneira limpa, renovável e sustentável a vida e o trabalho do Planeta. Deste modo, ignoram o CO2 e demais gases poluentes da natureza que contaminam o universo e fazem crescer o efeito-estufa e seu aquecimento global, o que contribui efetivamente para a saúde da Terra e o bem-comum das sociedades humanas e o bem-estar do convívio cotidiano em todos os lugares do Globo tornando de fato a existência sustentável, higienizando a atmosfera, despoluindo lagoas, rios, mares e oceanos, lavando o solo que se faz apto a receber novas plantações e sementes de qualidade de conteúdo agrário e orgânico. Deste maneira, a sustentabilidade ecológica transforma em vida em plenitude as potencialidades vivas das comunidades humanas locais, regionais e globais. Com a energia limpa sustentando e movimentando o Planeta, teremos então vida de qualidade, riqueza de conteúdo existencial e excelência de vida em abundância. Aliada do processo de globalização e nomadismo do Planeta Global as raizes de energia de biocombustíveis gerarão presente e futuramente novas possibilidades de trabalho e diferentes caminhos de oportunidade para todos e cada um em termos de emprego e estudo, família e sociedade, política e economia, cultura e conhecimento, ética e espiritualidade, articulando pois uma forma de desenvolvimento sustentável onde todos terão vez e voz, liberdade de opções e felicidade completa. É o mundo do etanol e seus parceiros de biocombustíveis cujas fontes são limpas, vigorosas e fortemente sustentadas por uma qualidade de energia que só a biodiversidade pode oferecer. Estamos em uma nova era. A Era dos Energéticos Sustentáveis, das Bases Renováveis de Energia, que se faz limpa, de conteúdo de qualidade e de matéria natural respeitosas para com o meio-ambiente. É a vida em plenitude que se aproxima de nós. Hoje já éo amanhã de manhã. 23. Zelar pelos nossos Biomas Fonte de vida diversificada, fecundidade de terra habitável, riqueza de área ambiental, raiz da ecologia plural, base de sustentabilidade do solo, variedade de produtos e serviços agrários e agrícolas, princípio de energia sustentável, origem de forças renováveis, enfim, a produção da vida do Planeta, em sua atividade celular e orgânica, os Biomas são fundos de valor agregado que se juntam aos demais créditos ambientais para constituir a biodiversidade ecológica e ecossistêmica. Cuidar deles significa preservar a natureza, defendê-la contra a agressão do meio-ambiente, lutar contra a violência nos campos e nas matas, trabalhar pela sustentabilidade da Terra e do Planeta. Fazendo isso transformaremos nossos Biomas em geradores de vida sustentável, renovando nossa biodiversidade a cada passo, melhorando nossas atividades rurais e urbanas, constituindo valores e créditos ambientais rejeitadores do CO2 e seus gases poluentes e corruptores da vida inesgotável. Deste modo, salvando os Biomas, salvamos o Planeta e nós mesmos. Sejamos advogados dos Biomas naturais. 24. Turbulências Ambientais O que mais mexe com as populações mundiais entristecendo-as em seu cotidiano de conflitos constantes, de contrariedades permanentes e de adversidades sem número, é a crise ambiental quando os seres humanos interferem no curso da natureza e na trajetória ecológica para nelas impor seus crimes desumanos, sua corrupção política e contradições econômicas, o caos social e as incongruências culturais, que intervêm prejudicando o mundo verde e seus efeitos naturais, seu bom andamento cotidiano e sua ótima jornada de qualidade de vida sustentável, provocando então a imundície no Planeta e sua lixeira diária e noturna através de violências estruturais e agressividades sistêmicas tornando a vida planetária, natural e universal praticamente insuportável, propagando assim a agressão à natureza, deixando o universo sujeito às intempéries anti-ecológicas, declinando a possibilidade de vida e bondade na Terra, enfraquecendo a preservação ambiental, debilitando as forças, poderes e energias que ainda sustentam a luta por mais qualidade de vida e riqueza de conteúdo em todo o sistema planetário, em todo o cosmos e em todo tempo e espaço ambiental. Com isso, crescem os dióxidos de carbono e seus agentes poluentes, a poluição sonora e visual, a contaminação da atmosfera e das águas, o estrago da terra e o desmatamento e incêndio das árvores, matas e florestas, desequilibrando pois o Globo instabilizando suas fontes de sustentação natural, causando o caos parcial e relativo em toda a organização terrestre, marítima e aérea. Contra essas turbulências ecológicas devemos lutar todos nós combatendo o bom combate em favor dos créditos ambientais e benefícios naturais e ecológicos. Com isso, estaremos salvando-nos a nós mesmos. 25. Alterações na Natureza Forças Naturais Os Poderes do Meio-Ambiente Chuvas intensas seguidas de temporais e tempestades que alagam tudo e provocam estragos, destruições e toda sorte de violências na realidade cotidiana; incêndios nas matas e fogo nas florestas determinando a seca e a desertificação em muitas regiões, morte de vegetais e animais; tufões e furacões, ventos agressivos, redemoinhos na atmosfera, que interferem no dia adia das pessoas e definem outros comportamentos de vida social, novas atitudes e atividades nas sociedades atingidas, diferentes modos de vida e existência, alterando o andamento do trabalho e a rotina de muitas localidades; recentes terremotos, maremotos e tsunâmis, modificando a vida do Planeta, mudando a vida das pessoas e conduzindo a realidade a diversas formas de existência e variadas maneiras de sobrevivência; a fome e a miséria, a violência urbana e rural, o analfabetismo, igualmente venenos naturais e estragos culturais que intervêm na vida cotidiana de povos e nações inteiras; a poluição de rios e lagoas, a contaminação da atmosfera e do mar, epidemias diversas que avassalam o Planeta, o envenenamento dos gases poluentes e seus efeitos no aquecimento global, o efeito-estufa, o acaloramento da Terra, a elevação dos níveis das águas dos oceanos, alterações no clima com excesso de frio e calor em muitas localizações, tempestades de ventos e a força das tempestades, tudo isso, enfim, nos mostra e reflete para nós o quanto devemos cuidar do meio-ambiente e zelar pelo seu equilíbrio natural, saúde ecológica e bem-estar das populações afetadas por esses transtornos e distúrbios ambientais, exigindo de nós atenção, vigilância e preocupação, a fim de que prevamos violências naturais e agressões desumanas, e assim a justiça da natureza seja preservada, suas forças controladas e suas energias dominadas com inteligência e racionalidade, juizo e sensatez. Deste modo, manteremos o equilíbrio do universo e o bom-senso da natureza. E a humanidade poderá caminhar segura e tranquila, seguindo seus passos de trabalho produtivo e interferência sensata nos meios naturais, ambientais e ecológicos. Assim, se preservará a vida, se salvará o Planeta e se conservará a humanidade. É preciso equilíbrio nessa hora. 26. O Mundo Verde Combater o lixo ambiental, trabalhar a reciclagem de produtos, resíduos e mercadorias, desenvolver serviços e ocupações em função da natureza ecológica, produzir trabalhos, esforços e empenhos pela causa verde, criar condições boas de vida para todos os habitantes do EcoSistema, gerar créditos e lucros ambientais em toda a ambiência natural, qualificar o clima e melhorar as situações dos Biomas e BioDiversidade, preservar a natureza e a cultura ecológica e a economia ambiental, lutar pelo progresso das circunstâncias ótimas de vida do Planeta, definir momentos de ar puro, água limpa, terra boa e cultivável e fogo de qualidade nas diversas regiões e localidades do Globo, oferecer empregos verdes para todos, determinar instantes de vida para vegetais e animais ocupantes das áreas-Ecos, fazer surgir uma mentalidade em defesa do meio-ambiente, conscientizar ecologicamente as populações, salvar a ordem natural de todas as coisas e de todos os seres, advogar a vida verde, enfim, batalhar pelo crescimento sustentável da Terra combatendo em favor do bem da fotossíntese, propiciando riqueza de conteúdo ecológico e excelência de virtudes ambientais para todos e cada um dos que vivem dependentes do mundo verde, eis a realidadse verde e sua cultura positiva de preservação ambiental e defesa ecológica, que proporciona saúde e paz para todo o Planeta Terra. Esse o mundo verde que devemos preservar, lutar por seus direitos e dignidade, qualidade e sustentabilidade, segurança e tranquilidade, estabilidade e bondade de princípios e valores defensores da vida. Esse o nosso mundo ambiental. A Salvação de nossas vidas humanas e naturais. 27. Salvar o EcoSistema Salvar o verde, sua cultura e economia, seu mundo e ambiente, é salvar-nos a nós mesmos. Isso talvez nos leva a nos preocupar com a sustentabilidade do Planeta, seu presente e futuro, e as consequências positivas ou não de nossa intervenção na ecologia e seu universo ecossistêmico. Quem sabe assim nos ocupemos com as fontes da vida e seus efeitos otimistas em relação a nós, fazendo-nos aproveitar o que de bom e de bem nos reserva a causa verde, seus movimentos de conscientização dos problemas e soluções das turbulências e contrariedades ambientais. Deste modo, viveremos comprometidos com a humanidade e seu campo de sobrevivência, que é o Globo Terrestre. Com isso, melhoraremos nossas responsabilidades sociais, culturais e ambientais, pensaremos duas vezes antes de interferir no meio-ambiente, respeitaremos mais a natureza e aumentaremos mais ainda a nossa reverência perante o universo. Seremos então mais conscientes do que somos. Mediremos melhor nossa liberdade de escolha. E abraçarewmos um outro, novo e diferente modo de viver, se comportar e ser feliz. Desta maneira, salvaremos o Planeta, salvando-nos a nós mesmos. O que de positivo fizermos, virá em nosso favor. A negatividade e o pessimismo de nossa dinâmica de operações poderá causar-nos prejuizos grandes e de efeitos mortíferos para todos nós. Grande pois deve ser o nosso compromisso e responsabilidade com as boas causas ambientais. Deles depende a nossa vida e a nossa morte. O que escolher ? 28. Preservar a BioDiversidade Manter, conservar e preservar a vida na Terra depende substancialmente da defesa do meio-ambiente, da luta pela causa ambiental, do esforço em garantir o EcoSistema e tranquilizar e segurar a BioDiversidade. Somente assim teremos vida e vida em abundância. Salvaremos as energias vitais de plantas e vegetais, de árvores e florestas, da terra e do solo, das águas dos rios, lagoas e mares, do território aéreo onde vivem aves e pássaros e da fonte do fogo, essencial para incrementar a vida sobre o Planeta. Assim, salva-se a vida, suas fontes, forças e energias, sua fecundidade e fertilidade, sua crescente demanda por saúde ambiental e bem-estar ecológico. Teremos então vida no presente e no futuro, enriquecida com a pluralidade da BioDiversidade e sua múltipla cultura verde e excelente capacidade de reprodução e multiplicação de seres vivos. É a vida do Planeta que está em jogo. Salvar essa vida plural é garantir a nossa sobrevivência. 29. Equilíbrio Energético Acredito piamente que na natureza existem leis e normas que dirigem seus fenômenos naturais, o movimento de seus elementos e a dinâmica de sua mobilidade, que se altera de vez em quando todavia sempre em função de manter a ordem natural de todas as coisas e o equilíbrio de todos os seres, fazendo com que suas forças ambientais e energias ecológicas sigam o caminho da harmonia da realidade em sintonia com toda a criação, o direito da natureza e a justiça do universo. Talvez por isso a vida natural seja bastante equilibrada, e quando forças negativas se impõem sobre a realidade igualmente energias positivas chegam e se aproximam para reordenar os acontecimentos, disciplinar os fatos e reorganizar as ocorrências, sempre mantendo estável o andamento da vida e de seus fenômenos de uma natureza ainda turbulenta e contraditória devido à interferência humana no curso das coisas e a mexida que os seres naturais, animados e inanimados, fazem a fim de que sempre a ordem do universo seja preservada, e suas leis cumpridas com segurança, tranquilidade e estabilidade. Podem ocorrer turbulências ou distúrbios de qualquer espécie ou transtornos de qualquer maneira e ocasião, contudo o equilíbrio energético trabalha para que todas as coisas sigam a ordem natural e todos os seres caminhem na quase perfeita harmonia do universo. Parece mesmo que Alguém, o Princípio da Vida, controla a realidade e domina o meio-ambiente mantendo a ordem e o direito de tudo e de todos. O Equilíbrio entre as forças naturais e as energias universais é uma realidade viva entre nós. Deus conserva a ordem da natureza. 30. Planeta Terra: uma Bola de Fogo ? Com o aquecimento global, dizem os especialistas que o Planeta está virando uma Bola de Fogo, que pode explodir a qualquer momento. O Calor intenso e extenso, a poluição dos gases e o excesso de gás carbônico na atmosfera, o mundo de brasas ardentes que se tornam as árvores de matas e florestas, refletem o estado incendiante da Terra, que só terá a devida solução emergente quando o equilíbrio humano e natural retornar à vida das criaturas, o bom-senso das coisas reger os seres terrestres e a sensatez da consciência governar as atividades e ações, atitudes e comportamentos dos humanos, caso os poderes da natureza não se rebelem depressa contra nós, se revoltem rapidamente contra a harmonia do universo e se contrariem velozmente diante da nossa sintonia com a natureza. Se a Bola de Fogo irá explodir a qualquer momento ou não não sabemos. Todavia algo precisa ser feito, a fim de que se controlem os efeitos negativos e as consequências pessimistas das causas dessa acaloração crescente da vida, das coisas ambientais e dos seres ecológicos. Urge trabalhar pelo enfraquecimento dessas turbulências e adversidades naturais, que muitas vezes revelam a intervenção humana na origem desses fenômenos controversos. È necessário trabalho com responsabilidade, esforço com prudência e empenho com respeito à ordem da natureza e suas forças extravagantes e suas energias gigantescas. É de extrema necessidade a busca por evitar o surgimento dessa Bola de Fogo, que ameaça a vida do Planeta, aflige e amedronta as criaturas e principiam hoje o medo e o pânico de muita gente. O importante é trabalhar com equilíbrio, e agir com sensatez de inteligência, de modo racional e corajoso. A Vida em primeiro lugar. 31. Crises Climáticas Mudanças, alterações e transformações no meio-ambiente como o desmatamento e queimada de árvores, matas e florestas, a desertificação de áreas verdes, a poluição do ar e da água, a contaminação e aberração da atmosfera provacadas pela grande quantidade de gás carbônico e agentes poluentes, os tufões e furacões, tsunâmis e maremotos, terremotos em várias regiões do Planeta como Japão, Chile e Indonésia, China e Índia, as altas temperaturas e o aquecimento global, o frio e o calor em excesso, a extravagância das secas e das chuvas como temporais e tempestades, a modificação constante da umidade do ar, a elevação do nível das águas dos oceanos e o derretimento de geleiras e icebergs, enfim, todas as turbulências climáticas e atmosféricas merecem atenção e zelo especial da nossa parte, campanhas de conscientização das populações atingidas, esclarecimento dos problemas graves e de suas soluções emergentes, tudo isso deve despertar-nos para a preservação da natureza e do verde, e a luta pelos direitos da ecologia e suas causas ambientais. Deste modo, sustentaremos a vida no Planeta e garantiremos seguramente a nossa existência presente e futura. Salvando a natureza, ajudando no controle de suas forças e domínio de suas energias, estaremos nos salvando a nós mesmos. Sim, dependemos do meio-ambiente. Sua saúde ecológica é o nosso bem-estar humano e natural. 32. Dia da Árvore (21 de Setembro) Hoje, é o momento de reacendermos a luta pelas causas ambientais e favorecer a ordem da natureza e suas leis internas e suas forças motoras e suas energias gigantescas, de retormamos o trabalho de combate aos crimes ecológicos e seus efeitos nocivos e perversos, negativos e pessimistas, à ordem natural de todas as coisas, ao equilíbrio do universo e à estabilidade da condição humana; de reiniciarmos a batalha pela defesa da vida e seu direito planetário; de nos conscientizarmos mais uma vez e melhor de que devemos advogar os interesses da vida humana e sua comunhão e partipação nos destinos do Planeta e da natureza mineral, vegetal e animal, otimizando o bom-senso das coisas e a sensatez dos seres que integram o equilíbrio ecológico, favorecendo esforços, trabalhos e iniciativas que ajudem a salvar o universo natural e ambiental como garantia segura e estável de vida em plenitude para todos nós pessoas humanas, cujo compromisso inevitável é sermos responsáveis pelo sentido da natureza e a razão de ser do meio-ambiente, empenhando-nos na guerra permanente contra a corrupção do verde, a aberração da BioDiversidade e o descontrole dos Biomas e Biocombustíveis que fazem girar a vida na Terra e mobilizar os humanos na busca de saúde natural e bem-estar ecológico para todos e cada um, consolidando entre nós a tarefa de mantermos a sustentabilidade do Planeta, indício de vida plena para cada um dos que vivem e dependem das causas ambientais. Nesse Dia da Árvore, lembramos nosso comproimisso com a natureza, nosso respeito ao meio-ambiente e nossa responsabilidade ecológica. É o instante de resgate da nossa cidadania verde, de bem-comum da sociedade colorida pelas árvores das ruas e avenidas dos campos e das cidades. Salvemos as árvores, e salvaremos a vida e o Planeta, com mais oxigênio para bem respirar e menos gás carbônico para nos poluir e matar. Lutar pelas Árvores é garantir a salvação temporal da humanidade. Consequentemente, poderemos trabalhar por muitos anos consolidando a vida interplanetária, louvando a Deus pelos constantes créditos, favores e benefícios em favor da vida de todos nós. Plantemos uma Árvore! 33. CEAs (Campanhas de Esclarecimento Ambiental) Incentivar o esclarecimento das populações acerca das questões ambientais, seus problemas e soluções, promovendo campanhas, eventos, simpósios, seminários e conferências nesse sentido, eis um dever das autoridades públicas e governos de Estado, de ONGs e grupos e indivíduos interessados nas melhorias das condições ecológicas do Planeta, preservando assim a luta pela vida e o empenho em buscar saúde natural e bem-estar ambiental para toda a humanidade. Nesse processo de conscientização das realidades ambientais, procura-se minimizar as interrogações, aberrações e crimes nessa esfera, propiciando-se alternativas de sucesso e prosperidade nessa área de convergências culturais múltiplas e concordâncias sociais polivalentes, oferecendo assim oportunidades para que todos e cada um participem do combate à corrupção ambiental, favorecendo iniciativas pró-meio-ambiente, seus créditos naturais e favores e benefícios de ordem ecológica e ecossistêmica. Desta maneira, alcançar-se-ão medidas e propostas cujas respostas serão uma vida melhor de ser vivida, com mais segurança ambiental, tranquilidade social e estabilidade política e financeira. Assim, todos saem ganhando e os resultados imediatos são a paz social e maior equilíbrio ambiental, convívio tranquilo entre culturas e mentalidades diferentes favoráveis a essas causas. O que se quer é a paz das pessoas, uma vida tranquila e bom-senso comportamental. O resto é consequência. 34. Cultura Verde Produtos e serviços, campanhas de conscientização e programas de incentivo à preservação natural, ambiental e ecológica, atividades profissionais verdes e trabalhos, esforços e empenhos pela causa ecossistêmica, em defesa da biodiversidade, de nossos biomas e florestas, dos biocombustíveis, do plantio de árvores, da limpeza, cuidado e zelo pelos rios, mares e oceanos, a advocacia em favor da pureza ambiental contrária à corrupção, poluição e contaminação do ar e das águas, da terra e do solo, enfim, toda essa mentalidade favorável ao meio-ambiente e sua excelência ecológica positiva, constitui a chamada Cultura Verde, conjunto de idéias e ideais e ideologias que lutam em prol da saúde natural, do bem-estar ecológico e do bem-comum das sociedades dependentes do bom nível de aquecimento global e do grau razoável de efeito-estufa, todos lutando para diminuir ou controlar a elevação do calor e temperatura da Terra, transformando o Planeta em campo de batalha pela salvação da vida vegetal, animal e humana, centros de interesse dos princípios e valores que regem e dominam as preocupações com o meio-ambiente. Deste modo, com a Cultura Verde, todos possuem a boa intenção de libertar o Planeta da sujeira e porcaria proporcionadas pelo excesso de gases poluentes na atmosfera sobretudo os de origem carbônica, combatendo desta maneira os prejuizos ambientais e sua ação negativa e pessimista na natureza, seus distúrbios maléficos e transtornos em forma de enfermidades anti-naturais, doenças contrárias à vida planetária e moléstias que degradam e debilitam as forças e energias da natureza. Tal a Cultura Verde. 35. “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” As transformações físicas e químicas que se realizam no Planeta refletem o estado permanente de metamorfose que existe na natureza onde os 4 elementos se juntam, se misturam e fazendo complexos sistemas de ligamento que resultam ora em aquecimento global ora em secas e enchentes, gelos e calores, altas e baixas temperaturas e umidade do ar, o que provoca alterações substanciais nos destinos do Globo causando impactos de medo e apreensão e preocupação consumada nas populações que habitam os territórios climáticos em que essas mudanças se verificam intensamente. Tal desertificação, desmatamento ao mesmo tempo em que tufões e furacões, terremotos e tsunâmis sacodem regiões grandiosas da Terra, mostram o quanto é suscetível de mudanças repentinas, longas ou pequenas, o solo e a água, o ar e o fogo destruidor de matas e florestas. Toda essa operação metamórfica altera essencialmente ou apenas na aparência quem sabe as estruturas da face global interferindo nas metas e resultados que muitas vezes os cientistas e especialistas projetam e definem como certos, desarticulando projeções antigas de ciclos naturais ou modificações para pior ou melhor nos objetivos finais das pesquisas científicas. O certo é que as mudanças vêm ocorrendo, as transformações tomam efeitos assustadores ou catastróficos e suas metamorfoses têm a tendência de alterar o ser do Planeta, configurando então um quadro negro de fenômenos ambientais causadores de medo e pânico nas pessoas de qualquer lugar das regiões terrestres, marítimas e aéreas. Sim, tudo se transforma. Para pior ou para melhor, vai depender da ação humana no sentido de assumir responsavelmente o controle do meio-ambiente e o comando dos destinos ecológicos, presevando a sustentabilidade da vida e da biodiversidade, conduzindo assim o Planeta para níveis de estabilidade temporal garantidores da sobrevivência dos povos e das nações do mundo inteiro. As metamorfoses prosseguem. Resta-nos saber dominar as forças naturais e seus impulsos energéticos. Dependemos da natureza. Todavia, depende também do homem o bom destino do Planeta. Somos responsáveis direta ou indiretamente pelo que de bom ou ruim aconteça entre nós. 36. A Onda Verde Simpatizantes, adeptos e seguidores, amigos e defensores da causa ambiental, se espalham pelo Brasil e o mundo inteiro, atingindo empresas e ONGs, a indústria e o comércio, igrejas e ruas, escolas e hospitais, profissões liberais, eventos, shows e espetáculos, conferências e seminários, todos interessados em preservar a ordem natural das coisas, advogar a ecologia e trabalhar pela salvação do Planeta, produzindo então serviços e profissões, trabalhos e atividades, ações fraternas e solidárias, com a boa intenção de levar a vida ecológica e a saúde ambiental para todos e cada um propagando assim a Onda Verde, que se espalha e se dissemina por todas as regiões e localidades, em todo tempo e espaço, cada vez mais e melhor conquistando mentes e corações, pessoas que se entregam e trabalham para conter as altas temperaturas e os efeitos negativos dos gases poluentes e seus carboinos homicidas, que corrompem a natureza e tornam aberrantes as tentativas de libertação natural, ecológica e ambiental. Mas a Onda Verde se espalha, cativando populações inteiras, adquirindo para si sociedades do bem e comunidades de paz, desejosos por propagar uma vida de qualidade, de riqueza de conteúdo cultural e de excelência de virtudes éticas e espirituais, capazes de produzir bem-estar físico e mental, social e cultural, político e econômico, a todas as gentes e povos do universo global. Assim, façamos também nós parte da Onda Verde, trabalhando pelo bem de nossas árvores, matas e florestas, pela limpeza e higienização de nossas águas e rios, mares e lagoas, pela qualificação positiva de nossos oceanos, pelo equilíbrio ambiental, que garanta um presente e futuro de saúde e qualidade para todos nós. Vamos nessa Onda! 37. Somos Verdes A Natureza humana e o universo que vive e respira têm o coração verde, animados pelas causas ecológicas e mantidos e sustentados pelas diretrizes do meio ambiente, processam a defesa da vida e advogam o Planeta tendo em vista preservar seus biomas, sua biodiversidade e seu ecossistema plural e polivalente, variado e distribuido dentro das sociedades que se entusiasmam quando seu destino é salvar a Terra, garantir os recursos naturais às presentes e futuras gerações, investindo em tudo o que é ecológico, pois seu mundo cheira o verde das árvores, matas e florestas, perfuma-se do azul das águas oceânicas, fecunda a terra para dela extrair os alimentos que seguram sua sobrevivência e subsistência, trabalhando pois para que a existência humana e terrestre tenha qualidade e dignidade de vida, e assim possa evoluir na sua consciência e liberdade, conquistando novos tempos e diferentes espaços de cidadania e inclusão social, construindo pois uma vida mais justa, fraterna e solidária para todos e cada um. Eis que nesse caminho somos todos verdes participantes da vida do Planeta e seus projetos e programas de sustentabilidade, gerando uma economia ambiental base de cidadãos responsáveis e de gente direita e de respeito. Assim somos a geração verde. Cabe a nós produzir o verde sustentável sobre toda a Terra. 38. Em defesa da vida Todas as iniciativas, projetos e programas ambientais, eventos e simpósios, seminários e conferências ecológicas, têm como objetivo fundamental defender e preservar a vida em todos os seus campos de abordagem e atuação, criando e mantendo e desenvolvendo políticas de investimento em meio ambiente, condição essencial para que haja vitalidade no Planeta e suas áreas verdes se identifiquem como determinismos de boa saúde para as pessoas, pois respiram o oxigênio puro da atmosfera que homens e mulheres devem cuidar e zelar no cotidiano, banham-se em suas águas potáveis e cristalinas higienizando a existência de cada dia, hora, minuto e segundo, buscando no solo e na terra as definições de qualidade dos alimentos, investindo em energias limpas, renováveis e sustentáveis, princípio de movimento das sociedades, incremento de seus trabalhos e atividades, esforços e empenhos por um mundo melhor, de dignidade huimana e qualidade de vida política e econômica, social e cultural, tudo isso refletindo a vida que devemos advogar, lutando por sua fertilidade entre nós, aprofundamento de seus conteúdos vitais, melhorando suas relações e atitudes, ações e comportamentos, em prol de mais saúde coletiva e bem-estar social, o que configura o quadro azul de sustentabilidade que precisamos procurar, garantia de segurança e tranquilidade presente e futura para todos nós. Assim criamos as condições indispensáveis para que haja força de vida no Planeta e seus habitantes caminhem a partir de energias humanas definidas por fontes sustentáveis como a eólica, a solar e a hidrelétrica, a termoelétrica e a de biocombustíveis, raizes de fenômenos cotidianos saudáveis e agradáveis para todos e cada um de nós. De fato a consciência verde é aquela que faz da vida de todos os dias o seu sentido e razão de ser, pensar e existir, garantia de sucesso e prosperidade dentro da realidade de uma humanidade em desenvolvimento permanente. Portanto, defender o verde é salvar a vida e preservar o Planeta. É de fato a nossa libertação. 39. A Apologia de tudo o que é ecológico Abraçar a cultura verde e seu universo de realidades ambientais, defender seus interesses e seguir suas intencionalidades, advogar as causas da natureza e suas leis imutáveis, orientar-se em favor de seu mundo real carregado de poderes quase absolutos, de forças insistentemente vitais e de energias cheias de inúmeras alternativas e possibilidades, eis o caminho de sucesso e prosperidade para quem faz do meio ambiente o seu perfil de humanidade, a sua regra de conduta e seu princípio de ação, lutando para salvar a vida ameaçada pela violência do homem e pelas turbulências inseridas em seu cotidiano de enérgicas opções de realidade em que precisamos batalhar por sua transparência, vitalidade e estabilidade, segurança e tranquilidade, eternidade se possível e sustentabilidade, gerenciando os recursos naturais disponíveis para as presentes e futuras gerações. Deste modo seremos advogados da ecologia. 40. Advogados da Sustentabilidade Defender a vida e o meio ambiente, preservar os recursos naturais sempre que possível, zelar pelos biomas, a biodiversidade e o ecossistema, cuidar da natureza e administrar suas forças e energias, monitorar os problemas e soluções ecológicos, definir meios e condições de saúde ambiental, inclusão social e economia verde, investir em fundos de melhoria da situação da ecologia, lutar contra a pobreza e a miséria mundial, local e regional, determinar uma política de qualidade para os alimentos, reciclar o lixo e seus resíduos orgânicos, diminuir a poluição do ar, do solo e das águas, combater o aquecimento global e regular seus gases poluentes, qualificar a vida marinha dos oceanos e mares, rios e lagoas, enfim, gerar e gerenciar a vida e suas circunstâncias sociais, culturais e ambientais, políticas e econômicas, eis o trabalho produtivo que devemos fazer tendo em vista salvar a vida do Planeta e desenvolver projetos de sustentabilidade, articulando conteúdos e programas e matérias sustentáveis, garantindo tranquilidade para a consciência das pessoas, segurança existencial e espiritual e estabilidade de vida para as gerações presentes e futuras, ocupadas e preocupadas com a questão ambiental. Somente assim seremos advogados da vida batalhando por sua fecundidade e eternidade dentro dos limites da natureza e fronteiras do tempo, libertando a humanidade da prisão de um cotidiano violento e turbulento sujeito à escravidão de mentes irresponsáveis e de inteligências sem respeito algum por seu semelhante e pelo meio que nos cerca. Então seremos produtores de vida sobre a Terra. Sustentaremos o insustentável. Seguiremos gerindo bem e com qualidade as interrogações que o universo e a natureza nos impõem. Viveremos de bem com a vida e em paz com a nossa consciência. E louvaremos o Deus da Vida. 41. Economia Verde, Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável Ativos ambientais, créditos ecológicos e benefícios naturais como a qualificação, limpeza e higienização das águas dos oceanos e rios, mares e lagoas, e preservação de sua vida marinha; o plantio de árvores e a salvação de nossas florestas como a Amazônia, a Mata Atlântica e o Planalto Central, libertando-as progressivamente de suas secas e enchentes, queimadas e desertificações; a manutenção e desenvolvimento da boa qualidade da água potável em processo de excassez no mundo inteiro; o investimento na ótima produção e racional consumo de alimentos, visando a saúde das pessoas e o bem-estar social das comunidades globais, locais e regionais; a geração e sustento das fontes energéticas renováveis, estáveis e sustentáveis como a eólica, a solar e a hidrelétrica, os biocombustíveis como o etanol e o óleo de milho, beterraba e cana de açúcar, e as termoelétricas efeitos da produção efetivada pela força do calor e do aquecimento de carvão e estruturas madeireiras; a razoável reciclagem do lixo e evolução da boa distribuição de resíduos sólidos ou não presentes e insistentes no solo terrestre, nas águas marinhas e no ar poluido onde o oxigênio se vê comprometido; o enfraquecimento da presença de gases poluentes na atmosfera, como o metano e o dióxido de carbono; o incentivo e o investimento em conscientização ambiental, práticas de defesa do meio ambiente e experiências de créditos de carbono, estimulando a saúde do Planeta e a boa atitude das pessoas envolvidas com o compromisso e responsabilidade ecológicas; o entusiasmo e incremento das iniciativas de sustentabilidade; o progresso e crescimento da economia verde e sua rede de serviços, programas, empregos, atividades e ações de conteúdo ambiental, articulando a extinção da miséria e a diminuição da pobreza; o combate positivo ao aquecimento global e seus efeitos-estufa; o monitoramento de tempestades e temporais, tufões e furacões, terremotos e maremotos, tsunâmis e toda sorte de agitações e violências e turbulências da natureza por parte de grupos humanos e ONGs bem preparadas; as campanhas de solidariedade e eventos, simpósios e conferências historicamente estabelecidas como o Protocolo de Kioto, a Conferência de Copenhague, Cancún e Durban, a Eco 92 e a Rio+20, projetos que vêm ao encontro das melhorias e qualidades de nossas relações e comportamentos perante o meio-ambiente e o futuro e o presente do Planeta Terra; enfim, todos esses conteúdos ambientais e créditos ecológicos, devem sustentar iniciativas de preservação da natureza, a fim de que fiquemos tranquilos, estáveis e seguros porque estamos intervindo na salvação e libertação do universo planetário e sua constituição terrestre. Assim conseguiremos viabilizar a boa saúde da humanidade por muitos anos, decênios e quem sabe séculos afora. Com a consciência em paz, usufruiremos dos favores que Deus nos concede em suas criaturas e criação. 42. O Financiamento dos Ativos Ambientais Muito se fala hoje da necessidade de conscientização ambiental como caminho de envolvimento e participação dos destinos da natureza e seu universo ecológico, todavia igualmente é imprescindível a geração de recursos financeiros para sustentar a própria sustentabilidade do Planeta, e então investir no que é bom e nos faz bem em termos de gerenciamento ambiental, e interferência nas regras que conduzem a economia verde e seus tempos e espaços onde se constroem a qualidade da vida natural para que a dignidade humana realmente usufrua dos créditos universais e favores ambientais e benefícios ecológicos, visando adquirir direitos de vida dentro de um EcoSistema plural e variado e uma BioDiversidade diversificada que integra em si, de si e por si, e para si todos os elementos da natureza e seu mundo de negócios e programas, atitudes e atividades, conteúdos e matérias de sustentáveis experiências de convivência com as funções e recursos que a vivência biológica pode nos oferecer. Deste modo Empresas e ONGs, Governos e Prefeituras, podem e devem investir financeiramente em prol do bem-estar e da saúde ecológicas, propiciando vida de qualidade para os humanos e terrestres e dignidade de existência acima de tudo e de todos. Conscientizar é preciso. Do mesmo modo o dinheiro aplicado em causas ambientais deve proporcionar vida boa para o Planeta e seus habitantes. Bem como é importante incentivar e premiar todos aqueles e aquelas que trabalham e investem em qualidade ambiental, produção de uma economia verde sustentável com inclusão social e desenvolvimento integrado com todos os campos de atividade das sociedades. Assim teremos garantias seguras de estar criando condições de vida adequada para todos e cada um para o presente e futuro da humanidade. 43. Imposto Ambiental Com a finalidade de financiar iniciativas de preservação da natureza, defesa do meio ambiente e produtividade ecológica, governos federais, estaduais e municipais no mundo inteiro como também ONGs, Empresas e Instituições públicas e privadas vêm intencionando criar o Imposto Ambiental, a fim de melhor gerir o EcoSistema e nele creditar benefícios de ordem sustentável, e assim garantir boas perspectivas para as gerações presentes e futuras como condicionar a qualidade da água potável, enriquecer a produção e consumo de alimentos, empreender novas e diferentes fontes energéticas como a Eólica, a hidrelétrica e a solar, os biocombustíveis e as termoelétricas, a reciclagem do lixo e dos resíduos naturais e orgânicos e assim oferecer a todas as sociedades estratégias, mecanismos e artifícios de geração de excelência ecológica que possam estabilizar as relações sociais, políticas e econômicas, tranquilizar as consciências e permitir segurança para as pessoas já nesse início de século XXI, o que resultará em qualidade de vida e dignidade humana para todos e cada um dos habitantes do Planeta e seus herdeiros nas comunidades nacionais e internacionais. De fato o Imposto Ambiental visa arrecadar finanças, créditos e recursos que visam melhorar as condições naturais e ecológicas do sistema de biodiversidade e sustentabilidade da vida na Terra. O Imposto é necessário, vital mesmo para a nossa sobrevivência e subsistência. É uma condição financeira com resultados positivos para o meio ambiente e todas as sociedades. 44. Fundo de Sustentabilidade Países ricos e desenvolvidos juntamente com os emergentes hoje início do século XXI intencionam criar o Fundo Ambiental para cuidar de questões ecológicas e causas ambientais, promover a sustentabilidade do Planeta, garantir recursos naturais, água potável, alimentos de qualidade e energia limpa e renovável para as presentes e futuras gerações, impondo nas sociedades um ritmo de desenvolvimento sustentável, garantia de saúde social e bem-estar coletivo para toda a humanidade, tentando assim vencer as barreiras da pobreza e da miséria, os obstáculos do analfabetismo, os limites da violência urbana e rural, e as turbulências físicas e mentais e emocionais, materiais e espirituais, que atingem grandes e numerosas populações locais e regionais em todo o Globo Terrestre. Com o dinheiro arrecadado e o capital investido pretende-se resolver os gigantescos problemas de queimadas de florestas, poluição dos oceanos, rios e mares, contaminação do ar e das águas, insuficiência e esgotamento do solo, e assim melhorar a qualidade de vida planetária, levando saúde e bem-estar para todos os povos e nações do mundo inteiro. Deste modo resolveremos as enormes dificuldades de violência ambiental e turbulências ecológicas. E então haverá mais dignidade e qualidade de existência para todos e cada um. O Progresso avançará com consciência evolutiva e liberdade crescente. Então será a felicidade. 45. Seguir a Natureza Orientar-se sustentavelmente é também compreender os limites da natureza, suportar as fronteiras ideológicas e psicológicas de uma consciência positiva, escutar a voz do universo e suas leis e diretrizes, monitorar os poderes das águas e as forças dos ventos, administrar as energias do fogo e as riquezas da terra, buscar identidade com as funções e os recursos naturais lutando para que não faltem às presentes e futuras populações, gerir com competência e autoridade os créditos ecológicos e os ativos ambientais, definir parâmetros de qualidade para os alimentos e determinismos de excelência para as fontes energéticas, tratar com entendimento o lixo reciclável e seus produtos sólidos e resíduos orgânicos, batalhar pela árvore combatendo as queimadas, secas e desertificações em matas e florestas, despoluir rios, mares e oceanos trabalhando por sua relativa higienização, cuidar das areias das praias e propagar situações de saúde social e bem-estar coletivo entre comunidades locais, regionais e globais, diminuir a pobreza, a miséria e o analfabetismo no Planeta, empreender progresso nas sociedades e evolução nas políticas públicas, respeitar as opiniões diversas e adversas e valorizar os pontos de vista diferentes e contrários, respeitar para ser respeitado, trabalhar com compromisso e responsabilidade, viver com alegria e otimismo, existir com bom-senso e equilíbrio, enfim, naturalmente viver o dia a dia, construindo seus limites dentro de uma natureza social e biológica, material e espiritual em que sobressaiam a força da consciência e o poder da liberdade, seus princípios morais permanentes e seus valores espirituais estáveis, condição para a verdadeira felicidade e harmonia com as questões ecológicas e sintonia com as causas ambientais. Isso é seguir a natureza. Tal é viver sustentavelmente. 46. Por uma Consciência Verde Não basta saber a realidade dos problemas ambientais e as soluções necessárias para combatê-los, entender as questões ecológicas e compreender as causas do meio ambiente e as devidas respostas que precisamos dar a essa contextura de natureza e suas resoluções em termos de ecossistema, biodiversidade e sustentabilidade, todavia empreender esforços e investir em práticas concretas onde possamos somar iniciativas de defesa da vida, acrescentar conteúdos, matérias e programas de promoção da dignidade humana e qualidade da vida natural, diminuir os supérfluos e abraçar sobretudo o necessário no dia a dia e assim gerar em nós uma consciência verde de experiências que transformem para melhor nossas relações com a natureza, mudem positivamente em favor de nossa boa interatividade com os ambientes verdes e então possamos compartilhar entre todos e cada um sentimentos e atitudes de apologia da vida ambiental e sua convergência com um Planeta sustentável, a partir de que povos e nações do mundo inteiro possam adquirir tranquilidade em seus cotidianos, segurança em suas existências e estabilidade física, mental e emocional, material e espiritual para seus corpos, mentes e espíritos. Ora, deste modo teremos uma consciência sustentável produtora de uma economia verde, de inclusão social de grupos e indivíduos, desenvolvendo ações e atividades que garantam a ordem e a paz das comunidades locais, regionais e globais de toda a humanidade no presente e futuro da Terra. Eis como é possível desenvolver uma consciência verde de respeito, zelo e cuidado com o meio ambiente e suas práticas de sustentabilidade. Tal a nossa felicidade neste início de século XXI. 47. Produtividade Ecológica Capitalizar a ecologia, investir em melhorias ambientais, tornar o verde mais verde, transformar para melhor as dificuldades da natureza e seus problemas de modo que interfiram na diminuição do aquecimento global, no enfraquecimento da violência contra as fontes e recursos naturais, fazendo menos agressivas as causas que transtornam os ambientes, provocando distúrbios naturais que possam modificar a rotina comum da biodiversidade, intervindo em mudanças no ecossistema identificadas com apelos ao pessimismo e negativismo das possibilidades de melhoria ecológica. Talvez possamos chamar essa base de créditos ambientais que enriquecem a natureza de produtividade ecológica, condição que determina os créditos de carbono e tudo de bom e de bem que possa acontecer nas condições ambientais do Planeta, definindo sua atividade em prol de situações positivas para todos e cada um. Essa produtividade ambiental é o princípio que altera para melhor as condições de vida e trabalho interplanetárias, originando atitudes fraternas e ações solidárias em favor do meio-ambiente. Consequentemente, um mundo de benefícios passam a ocorrer condicionando o comportamento das sociedades globais, regionais e locais. É quando a bondade da natureza e do homem carregam de entusiasmo as condições climáticas e os destinos da atmosfera. Tudo fica positivo. Créditos sem fim se somam e se multiplicam para nós. 48. Credibilidade Ambiental Investir em meio-ambiente, melhorar a vida na Terra, qualificar as energias do Planeta e sua produção e consumo de alimentos, empreender melhorias na qualidade da água e outras fontes da natureza, produzir excelência no verde das matas e nos rios das florestas, enfim, produzir capital ecológico de tal modo que fiquemos mais humanos e naturais, com dignidade elevada, respeitando então os direitos da natureza, o que na verdade tem retorno positivo para nós pois podemos viver bem em sintonia com o meio, aproveitando tudo de bom que ele nos oferece e o bem que nos faz respirar o ar puro de oxigênio das florestas, tornar a terra mais fecunda para a produção de matérias primas de qualidade, contribuindo assim para o enfraquecimento do aquecimento global, fazendo o calor da Terra diminuir com um Planeta de boa qualidade para crédito de nós próprios. Investir em ecologia é ganhar capital ambiental e melhorar a vida dos humanos e terrestres entre nós. Só temos a ganhar. 49. Zelar, guardar, preservar e sustentar a vida do Planeta Tarefa de todos nós, responsabilidade e compromisso nosso, deve ser a busca por conscientização e trabalho em favor da natureza, defendendo a vida da ecologia e advogando a causa ambiental, de tal maneira que todos e cada um se sintam envolvidos em campanhas de solidariedade e em esforços por melhorar nossa relação com o Planeta, interagindo positivamente com ele, com ele compartilhando nosso tempo e espaço, nossa vida de cada dia e nosso empenho por ajudar a resolver as grandes questões do meio-ambiente desde o território das águas marinhas, passando pelas fontes aéreas até chegar ao mundo do solo e da terra, assumindo então créditos em favor dos recursos e elementos naturais, favores que possam qualificar a vida ecológica e benefícios em prol de soluções sustentáveis para as principais interrogações interplanetárias, buscando deste modo a excelência de tratamento, cuidado e zelo pela vida na Terra e em outros terrenos vitais onde a vida é indispensável, necessária como bem e patrimônio imortal de toda a humanidade. Devemos pois lutar por ganhar bondade para a natureza. E então salvar-nos a nós próprios e os outros contrariando a violência antiecológica e toda a agressividade contra a vida ambiental. Tal o caminho único de restauração e recuperação da vida e suas bases de sustentação do território do Planeta. O Planeta-Vida. 50. Cérebros Vitais Investir em Gestão Ambiental e Sustentabilidade talvez seja uma das grandes necessidades da Modernidade deste início de século XXI em busca é claro de Administradores das Causas Ecológicas que assumam o compromisso e a responsabilidade de liderar e chefiar movimentos de conscientização e interferência na realidade cotidiana tendo em vista melhorar as condições de vida e trabalho do Planeta, intervindo em favor da qualidade das águas potáveis, a excelência na produção e consumo de alimentos, a inovação em benefícios de outras fontes energéticas, novas realidades nos biocombustíveis e diferentes empreendimentos na área de biodiversidade, batalhando na diminuição do aquecimento global e suas bases de carbono e seus créditos em clima favorável, oceanos menos poluidos, oxigênio mais puro e limpo no ar que respiramos, o solo mais fértil com tratamento específico da terra, combate à violência contra a natureza e agressividade à ecologia, batalhando contra as queimadas e as secas e os temporais e tempestades constantes, enfim, efetivar uma gigantesca mão de obra profissional, Cérebros Ambientais, que lutem pela vida e trabalhem pela preservação do Planeta de modo preferencial distribuindo uma economia verde que providencie empregos de qualidade, salários dignos e condições de trabalho suficientes para o bom funcionamento dessa Gerência Ambiental. Quem sabe seja esse um passo mais adiante no desejo de enfraquecer as dificuldades e problemas dessa natureza e encontrar respostas e soluções para as imensas interrogações nesse campo ecológico. É possivel que encaminhemos resoluções de qualidade que melhorem a vida presente e futura do Planeta Terra, e seus vizinhos interplanetários. É um caminho talvez de sucesso. Quem sabe próspero.